POLÍCIA
“DHPP prende o Zezinho do Morro do Cego a doutor do Jóquei”, reage Baretta
O coordenador do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Francisco Costa, o Baretta, garantiu que o DHPP não escolhe “cara e nem perfil” para prender ou investigar.
A declaração do delegado veio após ser questionado sobre a soltura do médico Albert Basílio Medeiros, que é suspeito de matar um morador de rua na praça João Luís Ferreira, Centro de Teresina. O médico ficou preso por seis horas, conseguiu a soltura e não passou pela audiência de custódia.
“O DHPP não escolhe cara e nem perfil. Investigamos quem comete condutas criminosas, seja o Zezinho do Morro do Cego a doutor do Jóquei Clube”, disse Barreta.
A soltura do médico foi determinada pelo juiz da Central de Inquérito, Valdemir Ferreira Santos, a pedido da defesa de Albert Medeiros. Ele conseguiu liberdade, mas seguirá medidas restritivas.
Baretta lembrou que nos 42 anos de vida pública sempre viu soltura de preso, mas que a polícia faz seu papel de investigar e prender.
Segundo o delegado, no inquérito existem provas que mostram que o médico foi autor do crime que matou o morador de rua, Francisco Eudes dos Santos Silva, vulgo Cabeludo.
“Existem elementos suficientes que mostram que ele foi o autor. Vamos concluir o inquérito policial, completar diligências e fazer o relatório e encaminhar o Ministério Público e o poder judiciário”, disse o delegado.
Baretta lembrou que o Ministério Público foi favorável a prisão do médico.
Durante o depoimento, o médico negou as acusações contra ele.
“A Polícia não se baseia em confissões, se baseia em fatos. Tudo está sendo investigado e ficará a cargo da justiça”, disse.
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O delegado Jorge Terceiro não descarta uma nova prisão do médico ortopedista Albert Medeiros.
Responsável pelo inquérito no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado afirmou que a investigação pode levar a novos elementos que corroboram tanto para uma nova prisão de Albert Médeiros como de outras pessoas que possam ter participação no crime.
“Nada impede isso [a prisão]. Surgem novos elementos e a nosso critério de representação, pode ser possível. A investigação está tramitando, tanto de outras pessoas, que pode ser possível a existência ou não de outros participantes, como também testemunhas a mais que ainda não localizamos”, destacou.
Apesar da concessão da liberdade para o suspeito, Jorge Terceiro avalia que não há prejuízo para a continuidade das investigações.
“Vamos continuar na mesma toada, com diversas diligências em andamento. Há outras diligências que após os interrogatórios vamos desenvolver. O procedimento vai continuar seguindo normalmente, seja ele estando preso ou solto”, garantiu Jorge Terceiro.
Fonte: Cidade Verde
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