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POLÍTICA

Lourdes Melo defende a redução da carga horária de trabalho e o fim do agronegócio no Piauí

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A candidata do PCO ao governo do Piauí, Lourdes Melo, foi a quarta entrevistada na série do g1, que teve início nesta segunda-feira (29). Ao repórter Francisco Lima, Lourdes falou sobre suas propostas de governo.

Durante a entrevista, Lourdes falou sobre o seu apoio ao candidato à presidência Lula (PT), criticou as urnas eletrônicas, defendeu a redução da carga horária de trabalho e o fim do agronegócio.

O candidato Coronel Diego (PL) foi o primeiro entrevistado nesta terça-feira. Na quarta-feira (31), os entrevistados serão os candidatos Rafael Fonteles (PT) e Geraldo Carvalho (PSTU). Na quinta-feira (1º) serão Sílvio Mendes (União Brasil) e Ravenna Castro (PMN) e sexta-feira (2) Madalena Nunes (PSOL).

Eleições fraudulentas

Durante a entrevista, a candidata Lourdes Melo voltou a fazer declarações de que as eleições são fraudulentas, mesmo o Tribunal Eleitoral comprovando que as urnas eletrônicas são confiáveis

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“Tudo é passível de fraude, no mundo da tecnologia especialmente. Mas antigamente também era, quando o voto era no papel, cheia de votos falsos. Mas não é agora que a gente vai dizer que o processo é democrático”.

Redução da carga horária de trabalho

Lourdes afirmou que na sua gestão haverá propostas para garantir o emprego para a juventude, as mulheres, os movimentos trabalhadores de modo geral.

“Nós defendemos a redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, para que haja mais campo de trabalho para absorver as pessoas que estão desempregadas e que age mais possibilidade para emprego. Então quer dizer, resumindo é trabalhar menos para que mais possam trabalhar”.

Apoio ao Lula

Lourdes Melo (PCO), candidata ao Governo do Piauí, em entrevista ao g1 Piauí — Foto: Catarina Costa /g1
Lourdes Melo (PCO), candidata ao Governo do Piauí, em entrevista ao g1 Piauí — Foto: Catarina Costa /g1

sobre o seu apoio ao candidato à presidência Lula (PT), que tem candidato do partido ao governo do Piauí, Lourdes esclareceu que não tem nenhum acordo com o Partido dos Trabalhadores.

“O Lula tem essa possibilidade de mudar muita coisa e com relação as reivindicações da classe trabalhadora, conjuntamente com os trabalhadores daqui do Piauí também. E nós teremos a reeleição do presidente Lula, mas nós não temos nenhum acordo político de aliar ao seu programa, o nosso acordo é de lutar para avançar em benefício da classe trabalhadora. Não concordamos com o Alckmin, isso foi um acordo feito pelo próprio PT e que a gente diz até que é dormir na cama com o inimigo”.

Fim do agronegócio

Lourdes defendeu o fim do agronegócio, que segundo ela, tem alto investimento para degradar o meio ambiente. Ela afirmou que pretende investir mais recursos para os pequenos agricultores.

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“As terras não pertencem ao grupo de latifúndio que não sabe pegar na enxada, o que nós defendemos é o fim do agronegócio com a distribuição de uma reforma agrária para todos que queiram trabalhar no campo, com assessoria técnica e subsídio para os pequenos agricultores. Quem deferia ser financiamento são eles [pequenos agricultores], que estão preocupados com a alimentação da população”.

Considerações finais

Lourdes usou as considerações finais para criticar o presidente do TSE, ministro Alexandre Moraes, que segundo ela, tem perseguido o seu partido a nível nacional.

“Eu queria dizer é que nós somos a atualidade. Nós do PCO estamos sendo perseguidos pelo ministro Alexandre de Moraes, que cortou todos os nossos canais de TV e de internet, e também instalou o inquérito contra o nosso candidato a presidente, Rui Costa Pimenta. Nós não podemos aceitar o fim da liberdade de expressão, a liberdade de opinião, defendemos é imprensa livre para todos”.

Fonte: G1 Piauí

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