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POLÍTICA

Presidente da Alepi cobra do IBGE que corrija mapa com informação errada sobre litígio

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 presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), deputado estadual Franzé Silva (PT), informou nesta quarta-feira (17) que solicitou ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que faça a correção territorial no novo atlas do Brasil sobre a área de litígio entre o Piauí e o Ceará. 

Franzé Silva disse que apresentou requerimento solicitando ao presidente nacional do IBGE, Márcio Pochmann, que corrija o atlas brasileiro, que foi lançado na última quinta-feira (11), que apresenta mapa atribuindo ao Ceará a área de litígio – cerca de 2.889  quilômetros quadrados.

“Não pertence nem ao Piauí nem ao Ceará. Além disso, nós, do Piauí, entramos com ação, que está no Supremo Tribunal Federal, em que defendemos a tese de que essas terras pertencem ao Piauí. Portanto, queremos que esse mapa seja imediatamente corrigido, inclusive, porque ele irá parar nos bancos escolares”, disse Franzé.

O litígio começou em 1880, quando decreto assinado por Dom Pedro 2º formalizou uma troca de terras -o Ceará cedeu parte do litoral e ganhou um pedaço do Piauí.

Em agosto de 2011, o governador do Piauí, Wilson Martins, na época, não aceita o resultado e pediu que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida a quem pertence a área de quase 3.000 km² -o equivalente a duas cidades de São Paulo-, onde vivem cerca de 20 mil pessoas.

O caso do litígio entre Piauí e Ceará está sendo acompanhado na Alepi pela Comissão de Estudos Territoriais (Cete). 
O litígio envolve sete municípios do lado do Piauí e treze da parte do Ceará. O Exército realizou perícia na região e o resultado aguarda manifestação do STF até maio. Franzé também solicitou ao deputado federal Flávio Nogueira (PT), líder da bancada piauiense, que mobilize os parlamentares nessa pauta.

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Em dezembro do ano passado, o IBGE divulgou nota técnica informando que  houve a inclusão da área de litígio no mapa demográfico em 1940 e sua exclusão no mapa demográfico a partir do ano 2000.

Segundo o comunicado, o IBGE segue técnicas de reconhecimento de divisas e limites entre municípios e que após a decisão judicial o mapa poderá ser refeito. 

Veja a nota técnica aqui

Fonte: Cidade Verde

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