GERAL
Dormir mal contribui para o surgimento de diabetes e problemas psicológicos, diz especialista
O sono é a principal ferramenta reparadora do nosso corpo. Uma pessoa que tem uma noite de descanso de baixa qualidade está sujeita a uma série de efeitos colaterais, como estresse, irritabilidade, ansiedade, falta de disposição, entre outros gatilhos.
Dormir mal e pouco durante a noite pode influenciar a saúde e contribuir para o surgimento de doenças como diabetes, alterações no sistema imunológico e problemas psicológicos. Mesmo diante de uma rotina cada vez mais acelerada e caótica, ter uma noite de sono regulada e de qualidade gera impactos positivos que muitas pessoas têm ignorado com frequência ao longo dos últimos anos.
Mas, o que fazer para não cair nessa armadilha tão presente na vida de milhões de brasileiros? Cada pessoa tem o próprio ritmo e metabolismo, é fato, mas as regras do sono são válidas para todos. Uma maneira de fazer isso é por meio do relaxamento, já que é necessário aprender a descansar e relaxar o corpo e a mente para conseguir ter uma noite de sono melhor. Outras estratégias também são válidas como criar uma rotina regular com horário fixo para dormir, ter um ambiente adequado, evitar pensamentos que remetem a problemas da rotina e manter uma dieta leve à noite.
Para a nutricionista Alessandra Feltre, o sono é um dos mais importantes momentos do dia. “Muita gente esquece que é durante o sono que as sinapses restauradoras acontecem. O reparo dos tecidos, o apetite, o peso, os níveis da pressão arterial e glicêmicos, a produção de anticorpos, o crescimento e a libido, tudo isso é restaurado e regulado durante uma noite bem dormida”, afirma.
Brasileiros dormem menos
De acordo com um estudo publicado na Revista Science Advanced, o Brasil está entre os três países onde as pessoas dormem menos – entre quatro horas e seis horas por noite – quando o recomendado é de seis a nove horas para um adulto saudável.
Além disso, o brasileiro apresenta baixa qualidade do sono, com 58% das pessoas sofrendo com a interrupção de sono pelo menos uma noite por semana e todas as faixas etárias apresentam insônia moderada ou severa, de acordo com pesquisa feita pelo Radar Dasa da Saúde (2018), em parceria com o Instituto Ipsos, que compilou dados do IBGE, do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Por isso é muito importante que as pessoas que sofrem com algum problema relacionado ao sono, procure um especialista que possa orientar e promover as devidas ações para a melhora da qualidade do sono”, finaliza Alessandra Feltre.
Fonte: Cidade Verde
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