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MPF instaura procedimento para investigar organização de atos antidemocráticos no Piauí

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento preparatório para investigar a organização de manifestações antidemocráticas no estado, que acontecem desde o resultado do segundo turno das eleições no último dia 30 de outubro. 

De acordo com a informação obtida pelo Cidadeverde.com através do Sistema de Atendimento a Jornalistas (SAJ), o procedimento foi instaurado pela  Procuradoria da República no Piauí mas tramita em sigilo. 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

A ação corresponde a uma série de iniciativas do MPF em diversos estados brasileiros para apurar a responsabilidade civil dos eventuais organizadores e financiadores desses atos antidemocráticos, incluindo o cometimento de crimes contra a paz. 

No Piauí, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) bloquearam por 24 horas o trecho da BR-316 que dá acesso à ponte da Tabuleta, entre Teresina e Timon, no Maranhão, logo após a apuração das urnas confirmar a vitória de Lula (PT) no pleito eleitoral. 

Após liberar a rodovia, o grupo montou um acampamento em frente ao 25º Batalhão de Caçadores, no Centro da capital piauiense, onde permanecem mobilizados há 18 dias com bandeiras padronizadas, banheiros químicos e a distribuição de comidas e bebidas.

No Piauí a Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda registrou o bloqueio de um trecho da BR-316, em Picos. No local, os apoiadores do candidato derrotado nas eleição presidencial queimaram pneus e bloquearam o trânsito de caminhões. 

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Embora reitere o direito democrático de livre manifestação, procuradores regionais dos Direitos do Cidadão (PRDCs) têm observado que os atos iniciados após o segundo turno das eleições possuem caráter antidemocrático, e até mesmo criminoso, de pessoas que buscam a ruptura da ordem constitucional.

Breno Moreno (Com informações do MPF)
cidadeverde.com | Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

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