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Quatro cidades do Piauí estão em alerta por baixa umidade
Setembro chegou e com ele o início da época conhecida como o B-R-O-BRO [que corresponde aos meses de setembro, outubro e novembro], marcada pelo clima quente e seco. Mesmo quem é acostumado reclama da temperatura acima da média e dos baixos índices de umidade. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia, pelo menos quatro cidades piauienses estão entre as com o menor índice de umidade relativa do ar, com valores de 17% e 18%.
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). A umidade no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água, sendo que uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera. A umidade relativa do ar vai variar de acordo com a temperatura, a presença ou não de florestas ou vegetação, rios e represas.
De acordo com os dados do INMET, os estados com concentração de cidades em alerta são Tocantins, Maranhão e Piauí. Nesta quinta-feira (01), várias localidades do Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, sertão e agreste nordestino, Acre, sul de Rondônia, oeste e sul de mato Grosso, Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo, podem ficar em alerta ou atenção por causa da umidade.
Segundo o INMET, a cidade tocantinense de Peixe é a com a menor umidade do país, com 16%. As cidades de Caracol e Alvorada do Gurgueia, ambas no sertão piauiense, apresentaram umidade de 17%, enquanto as cidades de São João do Piauí e Bom Jesus registraram 18%, estando entre as dez com menores índices do Brasil.
Segundo a previsão da Semar- Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos-, a capital piauiense registrou umidade em torno de 27%, enquanto a média no Piauí é de R$ 20%.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para valores entre 30 e 40% a região fica em estado de observação, para valores entre 20 e 30% em estado de atenção, entre 12 e 20% em estado de alerta e de emergência para valores abaixo de 12%.
A baixa umidade, bem como a alta umidade, geram uma série de problemas, principalmente respiratórios. Com a umidade muito baixa (menos que 30%), as alergias, sinusites, asmas e outras doenças tendem a se agravar. Já, quando a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros.
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