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Gripe H3N2 ou Covid? Entenda as diferenças de sintomas e formas de contágio – Doenças

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Não bastasse o avanço da variante ômicron do coronavírus, o aumento no número de casos de Influenza também cria mais incertezas sobre a tão aguardada reunião familiar de Natal e a festa de réveillon. A alta de casos de gripe já foi constatada em ao menos 9 estados. Por causa da semelhança dos sintomas, as duas infecções podem ser inicialmente confundidas. O diagnóstico certeiro só é possível com um teste de antígeno, mas especialistas explicam que há sinais que podem ajudar a diferenciar as doenças.

A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença.

Febre alta;

Calafrios;

Dores musculares;

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Tosse;

Dor de garganta;

Intenso mal-estar;

Perda de apetite;

Coriza;

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Congestão nasal (nariz entupido);

Irritação nos olhos;

Já nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. No momento, o mundo observa atento como a nova variante do coronavírus, a ômicron, se comporta, mas evidências preliminares já sugerem que ela é mais transmissível que as demais cepas, embora também seja menos grave. De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os sintomas da ômicron são “diferentes” das cepas anteriores do coronavírus e incluem:

Dor de garganta;

Dor no corpo, principalmente na região da lombar;

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Congestão nasal (nariz entupido);

Problemas estomacais e diarreia.

No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir:

Perda de olfato e paladar;

Dor no corpo;

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Dor de cabeça;

Fadiga muscular;

Febre;

Tosse.

Os sintomas, contudo, não se manifestam da mesma forma em todas as faixas etárias. Segundo David Straim, consultor do sistema de saúde britânico (NHS) e pesquisador da faculdade de medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, crianças não tendem a apresentar sintomas de Covid.

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“As crianças não apresentam sintomas tão graves e podem apresentar outros sintomas como diarreia, coriza, febre e mal-estar. A mesma doença pode causar sintomas diferentes em grupos de distintas idades”, explicou David Straim . Segundo Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o cotidiano recente dos médicos nos consultórios aponta que as crianças que chegam ao hospital com reclamação de infecção viral respiratória são, em sua maioria, casos de Influenza.

“Em crianças, é até mais fácil você pensar em Influenza do que Covid. Criança com Influenza fica com coriza, abatida e com febrão, enquanto que nos casos de Covid-19 elas raramente apresentam sintomas”, explica Suleiman.Em todos os casos citados, os sintomas podem se manifestar de modo isolado, sem que seja necessário que apareçam todos juntos ou de uma vez.

Embora as duas doenças sejam transmitidas pelo ar, elas possuem diferenças. Enquanto a Covid-19 tem uma alta transmissibilidade por meio de aerossóis, partículas microscópicas que expelimos ao falar, tossir ou espirar, o risco de contrair Influenza é maior ao tocar em superfícies contaminadas. “Ao contrário da Covid, esse vírus tem uma alta transmissibilidade por contato de superfície, então temos sempre que manter as mãos limpas”, explica Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas.

Suleiman defende que ainda não é o momento de abandonar as máscaras e o uso de álcool em gel.

“As medidas de proteção são: vacina, distanciamento, uso de máscara e medidas de higiene. A gente insistiu, inclusive, em retardar o desmascaramento porque estávamos apreensivos com essa situação. Desmarcar e aglomerar é tudo o que o vírus Influenza ama”, completa o especialista.

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Fonte: Meio Norte

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