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HISTÓRIAS DA NOSSA GENTE

Aprovado em 1º lugar para mestrado na Universidade do Estado da Bahia, jovem de Patos do Piauí fala sobre trajetória

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Em um caminho que trilha a inspiração e o sucesso, tanto em sua vida acadêmica quanto profissional. Com um futuro promissor dentro de sua área de atuação, às tantas possibilidades disponíveis, o que não faltam são talentos. Conheça a trajetória do egresso Vinícius da Silva Coutinho, discente da segunda turma de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, campus de Picos, egresso do ano de 2018 e formado em agosto de 2022 com Láurea Acadêmica.

Recém formado, Vinícius da Silva Coutinho foi aprovado em 1° lugar na linha ‘Educação, Comunicação e Interculturalidade’, do Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O egresso também é pós-graduando em Gestão de Marketing e Mídias Digitais no Instituto de Educação Superior Raimundo Sá.

O mestrando conta que escolheu uma linha de pesquisa tanto para o mestrado quanto para a pós-graduação que casasse com o que ele já vem pesquisando na Universidade ao longo de sua trajetória acadêmica; atuando enquanto profissional e que pretende continuar trabalhando após o mestrado, com a docência, que é o seu objetivo principal.

Vinícius Coutinho

Natural de Patos do Piauí, com vinte e três anos, Vinícius Coutinho é filho de professora. Sua mãe, Crisantina Crisanto, o influenciou pela educação durante toda sua vida. Ele conta que a sua vida pessoal se confunde com a vida estudantil, pois sempre teve o contato com a educação em casa, através de sua mãe.

“Observei ao longo do tempo que a minha trajetória se confunde com a minha própria vida, porque eu sou filho de professora, comecei a aprender e a ter o contato com a educação em casa. Minha primeira professora foi minha mãe, Crisantina Chrisanto. Depois, quando chegou o tempo de eu ir para a escola, na creche, ela também foi minha professora. E isso me acompanha, tem um peso, não tem como dissociar. Então, confunde a própria trajetória acadêmica educacional, com a vida mesmo de forma geral”, destaca Vinícius.

Vinícius fez o ensino médio integrado ao Técnico de Mineração no Instituto Federal do Piauí, no campus de Paulistana, de 2014 à 2017. E em 2018 entrou na UESPI para cursar Jornalismo. O estudante relata que nesse tempo já sabia o que queria.

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Sede atual da Uespi de Picos no bairro Altamira. Foto: Jailson Dias

“Passei pelo Instituto Federal do Piauí, no campus de Paulistana, de 2014 até 2017, e em 2018 cheguei à UESPI. Cheguei já com uma certa bagagem, justamente por conta da excelência do ensino, da pesquisa e da extensão que eu tive acesso no IFPI. Cheguei na UESPI em março de 2018 para cursar Jornalismo, já cheguei de fato sabendo que eu queria algo dentro dessa área, da comunicação e do Jornalismo em si, porque eu sempre fiquei muito impressionado com o noticiário. Uma das coisas que eu mais gostava de fazer era assistir jornais e programas de reportagens como o Globo Repórter e Fantástico.”, conta Vinícius.

O estudante explica que tinha certeza da área que queria cursar mas não para o que de fato iria atuar dentro do Jornalismo, contudo, ele menciona que a UESPI o possibilitou testar diferentes meios que a comunicação permite o jornalista está inserido, até ter certeza de que se identificava mesmo com a docência.

“De fato, quando a gente fala da profissão, vemos mais os postos de trabalho que estão ali com mais visibilidade, quem apresenta o jornal, quem é repórter de rua. E quando a gente entra no curso ver que na verdade é um leque de possibilidades, bem maior, mais amplas, e diversas, então eu fui passando e testando todas elas. O curso me colocou em diversos espaços e eu acabei me aproximando mais da docência, fiz quatro monitorias e nelas eu fui de fato entendendo que é algo que eu gosto, me identifiquei muito e quero seguir”, ressalta Vinícius.

Vinícius Coutinho. Foto: arquivo do entrevistado

Iniciando seus estágios logo no início do curso, e realizando um pouco de tudo, o acadêmico participou desde então de trabalhos voluntários em ONGs. Pesquisando e desenvolvendo diversos trabalhos dentro da Universidade que também foram apresentados em outros Estados do Nordeste.

“Fiz de tudo, o curso me possibilitou começar a estagiar logo no terceiro período, então tenho uma trajetória em que eu passei por ONG’s, primeiro fui para o Amigos da Comunidade que é um projeto assistencial do Sertão aqui de Picos, que atende a macrorregião. Depois, fiquei por um tempo atuando com as mídias e toda assessoria do projeto e tive contato com vários outros espaços a partir disso. Trabalhei também para agências, uma de Teresina e outra aqui de Picos, e em 2021 assumí o que é o meu atual trabalho, que é a assessoria com toda a comunicação institucional da Prefeitura de Patos do Piauí”, explica Vinícius.

O mestrando conta um pouco da sua trajetória desde que se formou até agora, sobre seus planos para o futuro logo após o mestrado e a importância e significado da escolha de seu programa de mestrado para alcançar seus objetivos profissionais.

Assim que se formou, em agosto de 2022, o graduado foi direto para a especialização no Instituto de Educação Superior Raimundo Sá, e hoje está na fase final da pós em gestão de marketing e mídias digitais, que segundo Vinícius: “fica dentro do que temos muita potencialidade do mercado hoje, nessa área de comunicação”. Logo em seguida, Vinícius terminou o processo seletivo para o mestrado na Universidade do Estado da Bahia, a UNEB, no programa de pós-graduação, mestrado em Educação, Cultura e Território no Semiárido, que é o PPGS.

“Estou me mudando, saindo do Piauí para Bahia, em busca desse sonho, de me capacitar melhor. Busquei uma área, uma linha de pesquisa, que dentro desse programa, que volta para os estudos de Comunicação, Educação, Cultura e essa Interdisciplinaridade com o semiárido. Eu quero me capacitar justamente para voltar como professor, tenho esse sonho, em primeiro plano de voltar como professor da UESPI, que foi a casa que formou, mas também não me limito a isso, pode ser em outra instituição. Eu me encontrei nessas monitorias, compartilhando esse conhecimento com os outros estudantes e espero retornar a uma universidade como professor. Estou indo para o mestrado estudar como as mídias reforçam ou reforçaram durante muitos anos os estereótipos negativos sobre a região nordeste, os impactos disso e porque que a gente viu e viu tantos ataques a cada eleição presidencial ao Nordeste, ao nordestino. Sabemos que agora é crime, a xenofobia, então eu vou trabalhar essa questão”, explica Vinícius.

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Ao longo de sua caminhada acadêmica, o egresso sempre fez parte de projetos de pesquisas, sendo desde o segundo período integrante da Liga Acadêmica de Jornalismo, Educação e Memória (Joeme); foi Bolsista Voluntário do PIBIC (2020/2021) com o Projeto de Pesquisa Memórias do Coronavírus no Piauí: o Portal O Dia e o Cidade Verde.com e suas atuações na Construção de Memórias sobre a Pandemia do Coronavírus, no Piauí.

“Sobre a pesquisa que é onde eu tive maior destaque e fui mais assertivo nessa trajetória da UESPI, já que desde o primeiro período meus professores me incentivaram bastante a pesquisar. Abro um parênteses para dizer que a UESPI me ofereceu o tripé da Educação, com o ensino, a pesquisa e a extensão. Então, desde o primeiro período tivemos disciplinas que cobraram artigos científicos dentro da ementa e isso não parou, foi praticamente durante todo o curso, tivemos contato com a pesquisa até concluirmos com os TCC’s”, destaca o egresso.

Vinícius também atuou como Social Media na Agência de Marketing e Publicidade Ideia 7, e como Monitor de programas de Rádio e TV na Agência Ícone Comunicação e tem experiência em Assessoria de Comunicação com ênfase em Gerenciamento de Redes Sociais.

Em 2021, Vinícius Coutinho ficou em 1º lugar na área Ciências Sociais Aplicadas no XXI Simpósio de Produção Científica e XX Seminário de Iniciação Científica (SPC & SIC 2021), Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Foi finalista da 6ª Edição do Prêmio José Marques de Melo de Estímulo à Memória da Mídia, Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR) e ocupo o 9º lugar no II Concurso Fotográfico do Projeto Lagoa Alegre Memórias com o Tema: “Retratos do Cotidiano”, Projeto Lagoa Alegre Memórias – Secretaria de Cultura do Piauí.

E em 2022 o aluno ficou em 1º lugar no 5º Concurso de Fotografia Ambiental de Picos-PI, SEMAM/PICOS.

Já este ano, o egresso retornou a casa (UESPI) para receber suas premiações pois foi vencedor do Concurso de TCC Sônia Maria Carvalho, da 5ª Semana de Comunicação da UESPI de Picos, e recebeu Menção Honrosa no Concurso de Fotografia Queilan Teixeira, e no Concurso de Audiovisual Renan Nunes, na programação em que o curso comemorou seus 20 anos de ensino, pesquisa e extensão no campus de Picos.

Gessyka Santos: Que mensagem você gostaria de deixar para os estudantes que estão ingressando ou pretendem ingressar no Ensino Superior por meio da UESPI?

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“A mensagem final que eu deixo é que essa trajetória possa inspirar outros jovens de realidades como a minha, de cidades do interior do Estado, no Sertão do Piauí, a saírem em busca de seus sonhos, sejam eles quais forem e busquem transformá-los em realidade através da educação. A UESPI está aí em diversos pontos do Estado justamente para que  a gente consiga atingir esse patamar, de uma Educação transformadora, em transformar essas vidas, a parte do ensino, depois do curso, depois da inserção no mercado de trabalho. Modificando as realidades desses municípios dentro do Estado ou até mesmo fora do País, porque o acesso à Educação tem esse poder gigantesco de mudança e de transformação, desde o local ao mundial”, conclui Vinícius Coutinho.

Fonte: Boletim do Sertão | Por Gessyka Santos

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