Jaicós
Professores incentivam o empreendedorismo através de projeto e levam alunos à Toca das Possibilidades, na Várzea Queimada
A Secretaria de Educação de Jaicós, segue realizando nas escolas da Rede Municipal, o projeto “Ler e Aprender”, que objetiva desenvolver habilidades relacionadas à leitura, interpretação e produção de texto e ampliar o letramento.
O projeto envolve a participação dos estudantes do Ensino Fundamental anos iniciais (1º ao 5º ) e finais (6º ao 9º), de todas as escolas da sede e zona rural do município.
Na Escola Municipal Manoel Barbosa, localizada no povoado Várzea Queimada, os professores decidiram trabalhar o projeto com a temática “Ler e aprender a empreender com produtos locais”.
A abordagem visa incentivar o empreendedorismo por parte dos alunos, além de conhecer mais sobre o trabalho de artesanato desenvolvido no povoado há anos, e que hoje é reconhecido nacional e internacionalmente, após o desenvolvimento do projeto A Gente Transforma, coordenado por Marcelo Rosenbaum.
Dentro das atividades do projeto, os professores Neide Coutinho, José Moisés, Fredson Rocha e Taciana, levaram os alunos para uma visita à Toca das Possibilidades, sede da Associação das Artesãs de Várzea Queimada.
Na visita, os alunos puderam conhecer algumas das peças produzidas pelas artesãs utilizando a palha de carnaúba e também entender mais sobre o trabalho desenvolvido por elas.
Na oportunidade, com a condução de um dos alunos das turmas, foi feita uma entrevista com duas artesãs integrantes da associação, que falaram sobre o artesanato, o projeto A Gente Transforma (AGT), desde o seu início até o funcionamento nos dias atuais.
O diretor da escola, João Damasceno, e os professores José Moisés e Neide Coutinho também fizeram perguntas e considerações durante a roda de conversa.
A professora Neide Coutinho, falou sobre o objetivo de trabalhar a temática no projeto. “Anualmente a gente trabalha o projeto Ler e Aprender, das séries iniciais aos anos finais. Por estarmos aqui na Várzea, escolhemos o tema “Ler e aprender a empreender com produtos locais”. É sobre trabalhar com os alunos a valorização da obra prima local, mostrar para eles que a gente consegue a economia onde a gente está, principalmente quando o local é rico de obra prima, como a Várzea. Dentro do projeto AGT, em que foi desenvolvida a associação de mulheres, a gente se norteou para ter o embasamento para conhecer, reconhecer e incentivar esse trabalho do artesanato, essa cultura” disse ela.
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