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Santo Antônio de Lisboa

SANTO ANTÔNIO DE LISBOA | Equipe multidisciplinar trabalha desenvolvimento infantil e plano de ensino individualizado na Semana do Bebê

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Profissionais da Saúde, da Educação e da Assistência Social de Santo Antônio de Lisboa, participaram de um curso sobre o Desenvolvimento Infantil e o Plano de Ensino Individualizado (PEI), na manhã desta quarta-feira (22), no Núcleo Municipal de Educação Vereador Francisco das Chagas Rodrigues.

Além dos profissionais das áreas supracitadas, o evento teve como público-alvo os pais, e integra a programação da Semana do Bebê. Esse é o terceiro dia de atividades voltadas para os cuidados com a primeira infância.


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O evento foi aberto pela secretária de Saúde, Kelvane Leal, que deu boas-vindas e destacou a importância da participação das pessoas para abrsorver o conhecimento sobre transtornos psicomotores em crianças como o TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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“Antigamente as famílias tinham vergonha, por exemplo, de dizer quando tinha algum caso de suicídio e por isso era subnotificado. Ninguém sabia, na verdade, ao certo quantos casos tinham”, disse destacando como exemplo. “Hoje, especificamente, a gente não vai estar falando de suicídio. Vamos falar de autismo. Está tendo muito diagnóstico aqui e não é só aqui. É no mundo inteiro. Precisamos como comunidade abrir espaço, fazer capacitação”, concluiu dando boas-vindas e elogiando as profissionais da terapia, psicologia e fonoaudiologia.

Na condução do encontro esteve a equipe multidisciplinar formada pela terapeuta ocupacional Santyla Brandão, pela fonoaudióloga Taynara Leal e a pisicóloga Layse Soares, da Clínica Envolver, que é um espaço terapêutico que atende crianças atípicas e com atraso no desenvolvimento infantil.

Profissinoais da Clínica Envolver

Santyla repassou informações e orientou pais sobre as fases do desenvolvimento infantil, do que uma criança de três anos, por exemplo, é para estar fazendo conforme o curso normal do desenvolvimento infantil.

“O que uma criança com atraso no desenvolvimento infantil não está fazendo […] Vou direcionar como é que elas [profissionais] podem estar fazendo os encaminhamentos corretos”, destacou.

A terapeuta ocupacional também falou sobre acomodação sensorial, bem como destacou como professores e pais podem lidar com crianças que já têm diagnóstico, pois essas poder levam uma demanda muito grande para dentro de uma sala de aula e/ou para as mães em si. “Como é que essas professoras podem estar, o que está impactando na rotina dessas crianças na escola, em casa, no serviço de saúde, como é que elas podem estar tratando”, falou. .

A fonoaudiólogoa, Taynara Leal, destacou a respeito da prevalência do autismo, o fator casual, o que tem comprovado pela ciência e a aplicabilidade na intervenção precoce.

“O que é feito, quais as intervenções que têm mais resultado, porque hoje em dia se fala muito de autismo, mas não se sabe como tratar. Às vezes fala-se também até a questão de cura, mas a gente sabe que na realidade não é uma doença. Isso são algumas características que diferenciam. Tem a questão sensorial, a questão de fala, alterações de fala”, pontuou. “Nós fazemos as intervenções relacionadas a tratar essas comorbidades, como lidar com essas comorbidades no dia a dia e uma equipe multidisciplinar que é necessário”, frisou.

Taynara ressaltou que é importante a integração da equipe multidisciplinar tanto por médicos, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional e também em conjunto com a escola e a família.”É uma triade. Não adianta ser só os terapeutas. Tem que ser todo esse conjunto para ter um bom resultado”, finalizou.

A psicóloga, Layse Soares, trabalhou na palestra com o PEI (Plano de Ensino Individualizado). Dentro do plano, entre outras diretrizes está a inclusão.

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“As escolas, a partir de um diagnóstico quando elas reconhecem que a criança tem uma dificuldade ou necessidade especial, elas precisam tratar da inclusão. A escola é um ambiente de incluir”, frisou.

De acorco com Layse, para a confecção do plano de ensino as escolas são orientadas a visualizar essas necessidades. “Corrigir esses déficits e ajustar o processo de ensino-aprendizagem de acordo com essas necessidades específicas. Então, é um processo de orientação para que as escolas consigam, sempre ao início do ano, atender as necessidades dessa criança, em cada área do conhecimento ou em cada área do desenvolvimento que ela tem a necessidade”, concluiu a psicóloga.

Semana deo Bebê

A Semana do Bebê tem como principal objetivo assegurar a atenção adequada a crianças de até 6 anos de idade tornando o direito à sobrevivência e o desenvolvimento infantil uma prioridade na agenda dos municípios brasileiros. Nas edições ocorrem discussões intersetoriais sobre temas como mortalidade infantil, aleitamento materno, nutrição, parentalidade, gravidez na adolescência, educação infantil de qualidade, formação de vínculo e estimulação do bebê por meio de diversas atividades como palestras, oficinas, atividades lúdicas e culturais.

A programação da Semana do Bebê prossegue até sexta-feira (24), com momento recreativo, orientações sobre alimentação adequada para gestantes e introdução alimentar.

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