Connect with us

Sem categoria

Enfermeiros e técnicos paralisam atividades em 8 cidades do Piauí

Publicado

em

Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares iniciaram hoje a greve em hospitais de oito cidades do Piauí. Aderiram ao movimento os hospitais da rede estadual de saúde de Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Floriano, Bom Jesus, Picos, Corrente e Teresina. Na capital, a paralisação acontece na Maternidade Evangelina Rosa, Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Infantil, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Hospital do Mocambinho, Areolino de Abreu, Ambulatório do HGV e Hospital do Promorar. A greve também atinge as cidades que contam com unidades regionais de saúde.
De acordo com presidente do Sindicato dos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem do Piauí (Senatepi), João Sérgio de Sousa Moura, 3800 trabalhadores aprovaram a greve após o governo ter cortado metade do valor da insalubridade e não ter cumprido com o reajuste salarial deste ano, que é baseado na inflação e já atinge um acumulado de 17%, em cima das gratificações e salário base.
Os trabalhadores reivindicam ainda o pagamento da Gratificação de Incentivo à Melhoria da Assistência à Saúde, mais conhecida como Gimas. No final do ano passado, a categoria paralisou as atividades em quatro hospitais do Estado (Parnaíba, Campo Maior, Piripiri e em Picos) durante o período de Natal e Ano Novo como alternativa de forçar o governo a fazer o pagamento. No entanto, a reivindicação não foi atendida até o momento.
Pra marcar o início da greve, os servidores participarão de um protesto a partir das 9 horas de hoje, em frente ao Palácio e Karnak, Centro da capital.
“Tivemos uma reunião na quarta-feira (3) com o secretario de governo, mas sem garantias que as nossas reivindicações fossem atendidas. Hoje, tentaremos um encontro com o governador Wellington Dias. O pagamento da Gimas, que deveria ter sido efetuado até o dia 31 de dezembro não foi feito até hoje. O reajuste também não foi atendido e o direito a insalubridade que conquistamos foi cortado pela metade. Ao invés de conquistas só estamos registrando perdas”, comentou o presidente.
Com a paralisação dos servidores em enfermagem apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos nos hospitais estaduais, conforme previsão legal, o que representa cerca de 30%. A porcentagem representa o funcionamento obrigatório previsto em lei, em casos de paralisação ou greve dos funcionários dos serviços considerados essenciais à população.
Resposta
O governo do Estado informou que estava pagando de forma ilegal o adicional de insalubridade, tendo como parâmetro a CLT, que rege os trabalhadores da iniciativa privada. No regime celetista o percentual de insalubridade é de 10%, 20% e 40%, no estatuário, que é o que rege o serviço público, o valor é de 5%, 10% e 20%. “O estado pagou durante anos a vantagem de forma irregular, estamos apenas corrigindo esta distorção que provocou prejuízos ao Piauí”, declarou o secretário Franzé Silva.
Médicos farão nova paralisação
Os médicos da rede municipal de saúde se reuniram em assembleia para decidir se continuariam a paralisação, iniciada há uma semana em Teresina. A categoria tomou a decisão de voltar aos postos de trabalho durante o Carnaval, por se tratar de uma época com demanda maior. Passadas as festas, os médicos devem paralisar novamente no dia 16 de fevereiro.
De acordo com o Simepi (Sindicato dos Médicos do Piauí),  a proposta da Prefeitura deveria chegar até terça-feira (02), para que pudesse ser apreciada pelos médicos durante a assembleia. Entretanto, segundo o Sindicato, nenhuma proposta foi apresentada.
Assim, os médicos voltam a cruzar os braços no próximo dia 16. Uma nova assembleia já foi marca, para o dia 23 de fevereiro, quando será decidida novamente pela continuidade ou não da paralisação.
Fonte: Diário do Povo

 

Publicidade
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Facebook

MAIS ACESSADAS