GERAL
Nova presidente do SINTE diz que irá priorizar luta pelos direitos
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública tem nova diretoria eleita. A Chapa 1 “O Sinte somos nós – nossa força, nossa voz”, que tem como presidente a professora Paulina Almeida, e vice-presidente Kassyus Lages, foi eleita nesta terça-feira (20) com mais de nove mil votos, cerca de 77% dos votos válidos. O mandato da diretoria é de quatro anos.
A presidente eleita do Sindicato, Paulina Almeida, falou ao Piauihoje.com sobre o resultado da eleição e dos desafios daqui para frente.
ELEIÇÕES
A presidente eleita pontuou que os votos dos profissionais na equipe da chapa 1 refletem que toda a categoria confia e acredita na luta que a diretoria se propôs a encabeçar. Ela considera que a entidade sai fortalecida do processo eleitoral.
“Nós recebemos esse resultado com muito carinho por entender que as pessoas realmente acreditam no trabalho da Chapa 1, que é encabeçada por mim, pelo professor Kassyus, e toda uma equipe. Nós agradecemos a todos e todas, professores, funcionários, aposentados e dizer que estamos aqui, enquanto eleitos e eleitas, para trabalhar cada vez mais por um SINTE-PI cada vez mais fortalecido e lutando pelo direito de todos e de todas.”
DESAFIOS – CONJUNTURA
Paulina Almeida ressaltou que a conjuntura nacional e local são os maiores desafios da nova diretoria, e que acredita que a unificação da categoria pode fortalecer a luta.
“Os desafios são grandiosos. A iniciar pela conjuntura nacional e piauiense, que a gente sabe que é adversa ao direito dos trabalhadores. Mas entendemos que a luta coletiva é capaz de vencer as barreiras que haveremos de barrar.”
REAJUSTES
A presidente eleita ressaltou que a luta pelo reajuste dos funcionários de educação e a luta pelo cumprimento do piso nacional dos professores, estabelecido pelo Ministério da Educação, está entre os principais desafios.
“Lutar cada vez mais pelo reajuste dos funcionários e dos administrativos, que está prevista a primeira parcela para o final desse mês. Também lutar para que o governo cumpra com o reenquadramento dos administrativos, e lutar pelo piso dos professores para que, a cada ano, a gente receba o percentual colocado pelo Ministério da Educação e também lutar para que nós possamos melhorar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS, que é de 2006 mas que consideramos que já está ultrapassado.”
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL
Dentre as pautas principais que a presidente eleita elenca estão as escolas de tempo integral. A diretoria se compromete a promover ações para que estas escolas sejam regulamentadas e que se incluam a participação dos profissionais para construir a escola integral desejada.
“O governo trouxe a modalidade de escolas de tempo integral em 2009 mas não tem condições de funcionamento, e a gratificação está defasa. Começou em 2009 e a gente sabe que ainda não tem o valor que deveria. É lutar para que essa escola seja regulamentada. Vamos fazer um debate com as pessoas que trabalham nessas escolas para saber qual escola de tempo integral que queremos. Saber os anseio, expectativas, sugestões de professores, funcionários, administrativos, etc.”
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