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Famílias atingidas pelo rompimento de barragem no PI denunciam atraso em indenizações

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As vítimas da tragédia da Barragem de Algodões, que rompeu em 2009, voltaram a denunciar a falta de pagamento por parte do governo do estado das indenizações recebidas mensalmente. Ao todo, 927 famílias afirmam estar há dois meses sem receber o benefício, que varia de R$ 100 a R$ 10 mil.

Segundo o presidente da Associação das Vítimas e Amigos da Barragem Algodões (Avaba), José Corsino, as famílias estão atrasando as prestações de contas por falta de pagamento da indenização. Ele lembrou que o acordo foi feito por intermédio do Tribunal de Justiça do Piauí e Ministério Público.

“As vítimas adquiriram bens pensando na certeza do pagamento da indenização, porque foi um acordo judicial. Este é um benefício devido já que as perdas são incalculáveis”, comentou Corsino.

A diretora financeira da Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc), Jayssa Maia, afirmou que a indenização será liberada nesta quinta-feira (10). Ela explicou que o atraso aconteceu devido à demora do banco em registrar o novo secretariado e este tivesse acesso para movimentar a conta.

Casas foram arrastadas e destruídas pela força da água da barragem (Foto: Francisco Gilásio)

Casas foram arrastadas e destruídas pela força da água da barragem (Foto: Francisco Gilásio)

“Depois de solucionado foi paga a 12ª parcela e a pendência é apenas a 13ª, referente ao mês de abril. A informação da Secretaria de Fazenda do Estado é que o repasse será feito hoje e provavelmente as vítimas estarão recebendo o dinheiro amanhã. A Sasc é apenas responsável por fazer a transferência para as famílias”, explicou Jayssa Maia.

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Rompimento da barragem

A tragédia de Algodões completa nove anos no dia 27 de maio. O rompimento da barragem matou nove pessoas e deixou centenas de desabrigados após 50 milhões de metros cúbicos de água serem liberados em poucos minutos. Na época, o Ministério Público Estadual, a Associação das Vítimas e Amigos da Barragem Algodões (Avaba) e parentes das vítimas entraram com ações contra o estado.

A água provocou uma erosão de um quilômetro entre o sangradouro e a parede da represa. Diante do risco de inundações, uma faixa de 100 quilômetros de extensão em três municípios foi isolada e moradores retirados às pressas e levados para abrigos. A barragem foi construída na década de 90, durante gestões do ex-governador Mão Santa.

Fonte: G1

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