Polícia prende estelionatário que atuava como advogado há dois anos no PI

Jurandy Lima dos Santos foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (3), pela Polícia Civil de Oeiras, por porte ilegal de arma e munição, estelionato, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. O suspeito, que é natural da Bahia, se passava por advogado em vários municípios daquela região, como Simplício Mendes e Campinas do Piauí, há dois anos.

A prisão foi feita após Jurandy Lima ser denunciado na Subseção da OAB-PI em Oeiras, pelo senhor Raimundo de Sousa, que descobriu ter sido enganado pelo suspeito por mais de dois anos.

“Eles se conheceram em São Paulo e lá Jurandy ajudou o senhor Raimundo a conseguir um benefício do INSS, ganhando sua confiança. Em 2012, o senhor voltou para sua cidade natal Floresta e o falso advogado veio junto. Durante esse tempo, o falso advogado dizia para o senhor Raimundo que o benefício ainda não tinha saído, mas essa semana ele descobriu que era mentira e que Jurandy estava recebendo seu dinheiro. Então ele denunciou o falso advogado na OAB-PI”, explica o delegado Paulo Cesar.

Jurandy Lima foi preso pelo policial civil Carlos Eduardo, na sede da OAB-PI em Oeiras e com ele foi encontrada uma arma calibre 38 municiada, mais sete munições que estavam no bolso e vários documentos falsificados. O acusado utilizava um diploma falso e registro na OAB da Bahia para poder atuar no Piauí, contudo o registro da OAB-BA estava cancelado.

Segundo a polícia, o acusado teria ainda falsificado uma certidão de nascimento em Campinas do Piauí, onde colocou Raimundo Manoel de Sousa e sua esposa Maria Divina de Sousa, como seus pais.

“Ele usava dois nomes, sendo que um era Jurandi Duarte de Sousa. Com esse ele falsificou uma certidão de nascimento na cidade de Campinas do Piauí, onde colocou o senhor que o acolheu e sua esposa como seus pais, sem eles saberem, e tirou até CPF”, revela o delegado Paulo Cesar.

A polícia descobriu ainda que contra Jurandy Lima já existiam dois mandados de prisão em aberto, um em Mato Grosso e outro na Bahia, por falsidade ideológica.

Fonte: Portal Grande Picos