GERAL
Sangramento nasal nem sempre tem relação com tempo seco
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Existem dois tipos de epistaxe ou hemorragia nasal. A anterior ao nariz, que é a mais comum e ocorre à frente dele, onde é grande a concentração de vasos sanguíneos frágeis, e a posterior ao nariz, mais no fundo dele e com efeitos mais sérios, pois nessa região ficam artérias grandes que se relacionam com o restante da face e que ao se romperem pulsam e jorram tanto sangue que a pessoa, por falta dele, pode precisar de uma transfusão.
“Na epistaxe anterior, o sangue sai pelas narinas e depois de alguns minutos para espontaneamente. Já na posterior, sente-se o sangue escorrer por dentro da garganta de maneira mais intensa, causando desconfortos e mal-estar”, explica Eriverton Ferreira, otorrinolaringologista.
Doenças, traumas e hábitos ruins independente de sexo ou idade, qualquer um está sujeito a ter um sangramento nasal por fratura; esforço excessivo ao assoar o nariz; exposição prolongada ao tempo seco ou ao ar-condicionado; deformidades anatômicas (como desvio de septo, que deixa as mucosas nasais mais finas e ressecadas e os vasos mais expostos, podendo causar sangramento); inalação acidental ou constante de produtos químicos; inflamações secundárias a infecções do trato respiratório por doenças de origem viral ou bacteriana, além de processos alérgicos.
Em se tratando de crianças, 30% das que têm entre 2 e 5 anos e 56% entre 6 e 10 anos estão propensas a terem sangramentos nasais, ao menos, uma vez por ano. É que na infância, além de haver muitos vasinhos em formação dentro do nariz, também é grande o risco deles se romperem por inflamações respiratórias causadas por gripes, sinusites e rinites, além de traumas por quedas e brincadeiras e introdução de dedos e objetos estranhos nas narinas
Na fase adulta, outras causas, além das já citadas, incluem hipertensão arterial descontrolada, insuficiência cardíaca, tumores cancerígenos e doenças que comprometem a coagulação do sangue, como hemofilia, leucemia, insuficiências hepática e renal e linfomas.
Sangramentos relacionados a alterações sanguíneas podem ocorrer ainda por uso diário ou doses elevadas de anti-inflamatórios, como aspirina, e de outros medicamentos que aumentem a circulação, ou por alcoolismo severo, que provoca deficiência de vitamina K, responsável pela coagulação
Por falar em excessos e dependências, usuários de drogas inalantes, como cocaína, também estão suscetíveis a sofrerem lesões nas mucosas, que podem criar crostas, infeccionar e sangrar. “Outras substâncias que oferecem risco às narinas são os descongestionantes nasais, que não devem ser usados por crianças e adultos por mais de cinco dias. Tanto os de uso local como de uso oral apresentam reações adversas que predispõem a ruptura de vasos sanguíneos” explica o médico otorrinolaringologista Eriverton Ferreira.
Fonte: Cidade Verde
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