Picos
HANSENÍASE | Saúde de Picos encerra Janeiro Roxo com panfletaço
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Controle à Hanseníase, realizou, na noite desta sexta-feira (31), um panfletaço na Praça Josino Ferreira, centro de Picos, para encerrar as atividades alusivas ao Janeiro Roxo, que trata da prevenção, controle e quebra de preconceito contra a doença em questão.
De acordo com o coordenador da pasta, Gilberto Valentim, várias atividades foram desenvolvidas no decorrer da semana para informar e buscar casos de hanseníase ainda não descobertos.
“Hoje estamos encerrando a Semana de Controle à Hanseníase alusiva ao Janeiro Roxo, que é o mês Mundial de Controle à Hanseníase. Começamos nossas atividades no dia 27 com uma campanha no bairro Parque de Exposição; no dia 28 realizamos um workshop para os profissionais da UFPI; no dia 29 fizemos uma atividade de busca ativa de casos no bairro Morada do Sol; dia 30 tivemos atividade específicas para os pacientes do Centro de Controle da Hanseníase; e hoje estamos encerrando com panfletagem para a comunidade”, detalhou.
O coordenador ressaltou ainda que mesmo sendo uma doença que transmita preconceito entre as pessoas, ela tem diminuído em Picos.
“A hanseníase é uma doença estigmatizante, que provoca preconceitos, segregação. Mas temos conseguido romper essas barreiras. Tanto é que estamos conseguindo diminuir a incidência na nossa cidade”, afirmou.
Gilberto Valentim também fez um balanço dessa diminuição e declarou que muito tem a ver pelo trabalho exercido pela coordenação, que tem ensinado os profissionais a darem um laudo positivo ou negativo a um paciente, e às próprias pessoas que, após serem informadas através das campanhas de prevenção e controle, procuram o médico ao menor sinal da doença.
“Desde 2017 temos percebido que começamos a diminuir tanto a incidência quanto a prevalência. De 2016 pra 2017, diminuímos 6% dos casos; de 2017 a 2018, foram 10% dos casos a menos; e agora, de 2018 a 2019, diminuímos 17%. Estamos em uma queda gradativa dessa doença. Isso é um indicativo de que a sociedade tem aceitado falar da doença. Eles têm nos procurado mais por informações, as capacitações têm atingido de forma maciça a comunidade, sejam para os profissionais em aprenderem a como dar um diagnóstico, sejam para os pacientes em nos procurar na menor suspeita”, disse.
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