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Mãe de jovem desaparecido recebe mensagens: “Enterrado na mata do Dandara”

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Familiares de Kauãn Alves dos Santos, de 18 anos, que está desaparecido desde a última segunda-feira (12), denunciaram seu paradeiro nesta quinta-feira (15) na Delegacia de Desaparecidos de Teresina. O jovem foi visto pela última vez no conjunto Edigar Gayoso, na região da Santa Maria da Codipi, por volta das 17 horas.

Em entrevista ao Ronda Nacional, os pais Maria Hilda e Raimundo Alves revelaram que acreditam que o filho tenha sido morto, pois receberam mensagens informando que ele estaria enterrado em uma região de mata no residencial Dandara dos Cocais, na zona Norte de Teresina. Os pais foram ouvidos pela Fernanda Novaes, delegada titular da Delegacia de Desaparecidos.

“Eu recebi uma mensagem na segunda-feira, por volta de 22 horas dizendo que meu filho já estava enterrado. Um rapaz pedindo para não matar ele disse assim: ‘É tarde demais, que o kauãzinho já está enterrado’. E aí esse rapaz disse ‘Porque vocês fizeram isso? Ele é um rapaz trabalhador, do interior, não é envolvido com facção, ele não é envolvido com nada’. Eles disseram que tinham feito isso só de mal. Foi isso que eles falaram”, disse a mãe, em entrevista ao repórter Matheus Oliveira. 

 Raimundo Alves destacou que o filho estava morando com eles na zona rual e que ele era usuário de entorpecentes. “Eu estou sem palavras. Ele veio, disse que estava com saudades da mãe dele e eu já ia até pedir para ele. Eu disse para ele que não vá não pois tínhamos muita coisa para resolver. ‘Não papai, se eu não vier hoje, venho amanhã. Dá tempo para nós resolver o negócio’. Ele usava a maconha dele e tinha parado, porque ele foi pro interior morar comigo. Tinham um problema com ele; ele tinha uma mulher e essa mulher é ignorante e puxava a brisa dela para ele”, explicou o pai.

Maria Hilda explicou que a mensagem de onde supostamente estaria o corpo do filho chegou após ela divulgar um vídeo onde pedia para encontrar seu filho, vivo ou morto. A mãe ressaltou ainda que Kauãn Alves não tinha o costume de passar muito tempo longe de casa. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e a Polícia Civil investigará o caso. 

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“A gente recebeu uma mensagem que depois de um vídeo que eu gravei clamando pelo meu filho, para dizer pelo menos onde estava o corpo, que ele estivesse vivo, me devolvesse meu filho  e se ele tivesse morto, eles devolvessem pelo menos o corpo dele, para eu enterrar e fazer pelo menos um velório digno. Aí eles mandaram dizer uma mensagem que meu filho está na mata do Dandara. Só fizeram dizer isso, que enterraram nessa mata, mas não disseram o local, próximo de que, nada, só isso que eles disseram. E eu acredito, pois meu filho não é de sumir. Meu filho passa pouco tempo”, completa. 

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) disponibiliza o número 181 para denúncias ou informações.

Fonte: Meio Norte

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