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Margens dos rios Parnaíba e Poti podem se tornar área de preservação permanente

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As ‘áreas verdes’, como são chamadas áreas com vegetação e fauna nativas, são fundamentais para a mitigação das mudanças climáticas, e iniciativas de preservação e aumento dessas áreas têm sido apontadas como fundamentais para reduzir os impactos do aquecimento global. Nas discussões desta terça (28) no evento do ClimaTHE, que acontece em Teresina, uma das questões apontadas foi a necessidade de se regulamentar as margens dos rios Parnaíba e Poti como áreas de preservação.

Para a gerente de biodiversidade da I Care Brasil, Débora Luiza, quanto mais arborizada a cidade, mais se atenua os impactos das altas temperaturas. Ela pontua que as áreas de margens dos rios que cortam Teresina devem se tornar áreas de preservação permanente em forma de decreto para reconhecer esses locais como áreas verdes.

“Outros municípios aqui do Nordeste tem investido na criação de unidades de conservação, de espaços verdes de fato regulamentados, por lei ou decreto, e também em outras áreas verdes, como ali as áreas dos rios, aqui a gente tem, o Poti e o Parnaíba, que em tese deveriam inclusive ser, por lei, ter ali uma área de preservação em suas margens. Que são as chamadas APPs, Areas de Preservação Permanente, que também tem inúmeros benefícios tanto pro clima quanto pra conservação da biodiversidade”, defendeu.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

A especialista também citou a importância dos pescadores e moradores ribeirinhos na inclusão nas discussões sobre as mudanças climáticas e em hábitos de preservação.

“Essas pessoas são cruciais no processo de adaptação climática. Primeiro porque elas estão na linha de frente, elas são as primeiras a serem afetadas quando acontecem o extremo climático, quando acontece um alagamento, quando acontece uma onda de calor, quando acontece um surto de arbovirose de dengue. E segundo, porque principalmente as comunidades tradicionais, elas desenvolveram já historicamente manejos da terra e uma correlação ali com o território onde elas vivem de muito mais respeito e de uma forma de exploração mais sustentável do que nós”, disse. 

Discussões do ClimaTHE podem trazer ações em Teresina

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Os espaços de discussão do ClimaTHE, que encerra nesta quarta (29), poderão gerar resultados práticos em políticas ambientais na capital. De acordo com o analista ambiental da gerência de Áreas Verdes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), Anderson Costa, a troca de experiências entre outras cidades que estão participando do evento poderão trazer bons frutos para Teresina. 

“Esse evento ele possibilita essa troca de experiência, a gente teve um painel onde foi apresentado outras experiências em relação ao plano de arborização no município de Sobral, em Aracaju, em Caruaru, e o principal do evento é justamente isso, para aumentar essa troca de experiências entre as cidades brasileiras. Então isso para Teresina, para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, é importante. Então aqui a gente consegue fazer alguns registros de algumas ideias, projetos e ações que são possíveis de serem executadas aqui no município de Teresina e que a gente pode estar de repente já começando aí parcerias com necessidade nesse sentido”, disse.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

A programação do ClimaTHE encerra nesta quarta (29) com uma visita técnica a áreas verdes em Teresina.

Fonte: Cidade Verde

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