Durante a reunião, Alexandre Cavalcante, presidente do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis do Piauí pediu ao fiscal do Procon-MPPI que os empresários não fossem autuados, isso em virtude do desconto não ter chegado para eles.

“Não conseguiremos passar a redução de R$ 0,46 centavos nas bombas se não temos essa redução passado pelas distribuidoras. Algumas ainda chegam a ter um desconto de R$ 0,10 ou até de R$ 0,20, mas nenhuma cumpriu o que foi prometido pelo Governo Federal. Por conta dessa pressão que o governo tem feito em cima da gente, através dos órgãos fiscalizadores, resolvemos procurar o Procon relatar o que tem acontecido”, explicou Alexandre ao JMN.

O presidente do Sindicato afirmou que saiu da reunião satisfeito e que agora aguarda uma solução para o impasse. Alexandre fez críticas às ações adotadas pelo presidente Michel Temer e considerou como uma atitude irresponsável a portaria. “Isso é decorrente de uma política desastrosa que ele adotou. Isso foi uma injustiça feita com os empresários donos de postos de combustíveis”.

José de Arimateia afirma que ainda assim as fiscalizações permanecerão junto aos postos até a próxima quarta-feira (13), quando acontece uma outra reunião com representantes de distribuidoras e do governo estadual. “Ficaremos em alerta toda essa semana com as fiscalizações, mas teremos cautela”, explica. “Seria irresponsabilidade do Procon exigir que se cumpra a lei de redução dos R$ 0,46 pelos postos, se eles também estão sendo prejudicados. Para isso, precisamos de uma justificativa por parte das distribuidoras, já que não estão passando esse desconto determinado”, finaliza.

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Etanol ainda em falta

O Etanol é um dos combustíveis que ainda está em falta nos postos em todo o Piauí. Com menos de 10 % dos estabelecimentos dispondo do produto, a preocupação gira em torno dos consumidores que necessitam dele para abastecer seus veículos que, de acordo com Alexandre Cavalcante, ainda pode levar cerca de 10 dias para a normalização da distribuição.

Segundo o presidente do sindicato dos proprietários de postos, a falta se dá em função de haver prioridade de compra dos combustíveis que possuem uma maior procura, como a gasolina e o diesel. “Até que se normalize a distribuição de gasolina, o etanol ficará em segundo plano. Mas dentro de, no máximo duas semanas, acredito que a situação esteja resolvida”, explica Alexandre.

 

Fonte: Meio Norte

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