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Secretaria orienta que vacina BCG seja ministrada por agendamento para evitar desperdício no Piauí

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A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) orientou que a vacina BCG seja ministrada mediante agendamento pelos próximos sete meses. A medida, segundo o órgão, visa reduzir desperdício de doses, diante do anúncio de redução dos imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde.

Segundo Herlon Guimarães, superintendente de atenção à saúde da Sesapi, atualmente a BCG, vacina que protege contra a tuberculose, é administrada em recém-nascidos nas maternidades, nas primeiras horas de nascimento. Com o racionamento, os pais ou responsáveis pelo bebê precisarão agendar a vacina e se dirigir a um dos postos que disponibilizarão esse imunizante.

“Desde 2000 que vivemos um desabastecimento da vacina. Por isso, já era orientado que não houvesse dose disponível em salas de vacina de postos de saúde, apenas nas maternidades. Entretanto, agora assistimos a uma redução maior ainda”, disse.

Herlon Guimarães explicou que, para evitar que crianças deixem de se vacinar devido à redução do envio de imunizantes, o agendamento será essencial. Isso porque, segundo ele, os frascos recebidos contêm 10 ou 20 doses, que duram apenas algumas horas após abertos. Por meio do agendamento, as perdas diárias de doses não usadas em frascos abertos seriam evitadas.

Mas, mesmo não sendo aplicada nas primeiras horas de nascimento, ele assegura que a imunização dos bebês, que não apresentem algum padrão de vulnerabilidade exposto, não será prejudicada.

“O ideal é que vacina BCG seja ministrada nas primeiras 12 horas do bebê, mas ele pode ser vacinado em até 30 dias sem problema”, afirmou.

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Centralização dos postos

Além de promover o agendamento, o superintendente contou que outra medida para a racionalização das doses é orientar que os municípios centralizem as aplicações.

“Dessa forma, é mais difícil de perder o controle das doses ministradas. Essa centralização deverá ser informada à população, para ela saber onde as doses estarão disponíveis”, explicou.

Doses reduzidas em abril

De acordo com Herlon Guimarães, a média de vacinas recebida pelo Piauí vinha sendo de 40 mil doses por mês. Entretanto, já em abril, o número foi reduzido para 20 mil. O Ministério da Saúde ainda não informou quantas doses serão enviadas para o estado nos próximos meses, apenas uma nota orientando o ‘uso racional’ da vacina.

“O cálculo das vacinas enviadas é feito com base nas notificações dos municípios e estados sobre a quantidade de nascidos vivos. Assim, é possível conhecer a realidade, traçar metas e ações objetivas”, acrescentou.

Fonte: G1 PI

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