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STF censura meios de comunicação e orgãos de imprensa defendem a liberdade de expressão

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Em 2017, um grupo de empreiteiros (e advogados) envolvidos no Caso IDEPI – caso esse que continua sendo coberto pelo 180, tentou enquadrar três jornalistas desse portal, levando o caso inclusive para a seara criminal, ao narrar fantasiosas estórias. Tudo visando censurar. As artimanhas contaram com portais amigos, provavelmente pagos, que davam apoio aos suspeitos. O caso teve repercussão nacional. Já esse ano, autoridades procuraram confundir diálogos do titular do Blog Bastidores com fake news. Após isso buscaram na imprensa marron local o apoio para tumultuar algo que já havia sido julgado pela justiça especializada, envolvendo nisso até a polícia do governo. Eis o perigo da ignorância ou da maldade ao relacionar jornalismo e fake news. Que país é esse? Veja a publicação abaixo sobre o caso envolvendo o Supremo.

Reprodução do Site O Antagonista

O MINISTRO INDICADO PELO MINISTRO CENSURA

A repercussão nesta segunda-feira (15) foi estrondosa após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandar tirar matéria de capa da revista digital Crusoé e notas do site Antagonista tratando sobre o presidente do STF Dias Toffoli.

A reportagem desses meios de comunicação informava suposta ligação entre o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o presidente da mais alta Corte do judiciário brasileiro – mas isso quando Toffoli era advogado geral da União no governo de Luís Inácio Lula da Silva.

Segundo a reportagem, ao explicar às autoridades o termo “amigo do amigo do meu pai”, Odebrecht afirmou que tal expressão fazia menção à Dias Toffoli.

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A reportagem irritou o ministro, que acabou por pedir providências ao companheiro Alexandre de Moraes, que já é relator de um inquérito sigiloso para apurar fake news contra o Supremo.

Na decisão que manda tirar as publicações do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, o ministro classifica a apuração jornalística de fake news, baseado somente em nota da Procuradoria Geral da República (PGR) de que não havia recebido o documento que constava de autos na Justiça Federal no Paraná.

O documento realmente existe, a única divergência parece ser a de que ele não fora encaminhado à PGR, como afirmado pela reportagem. Algo, no entanto, que pode ser esclarecido através de notas, não de censura, por não se tratar do cerne principal da matéria, mas sim um quê secundário.

A decisão de um ministro indicado por outro ministro alvo de uma matéria que, na verdade, ensejaria a necessidade de explicações, foi o estopim para a reação nacional de inúmeros órgãos de imprensa e instituições, além de membros da sociedade civil, do Poder Legislativo e do Executivo.

O site Antagonista também anunciou que o ministro Alexandre de Moraes aplicou uma multa de R$ 100 mil por supostamente as publicações terem desobedecido a determinação judicial de tirar o material do ar. O que tanto a Crusoé como o site negam.

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Em mensagem enviada pelo jornalista Fernando Gabeira ao Antagonista assim ele interpreta o ocorrido:

Ao proibir a divulgacão da matéria da Crusoé, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes a levaram para milhões de espectadores que ainda a ignoravam. Bela manobra. Ao optar pela censura e intimidação dos jornalistas, Toffoli abriu uma enorme retaguarda. Tudo o que fez na verdade se voltou contra ele próprio. Ele é um inimigo do amigo do amigo.”

 

 

 

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Fonte: 180 Graus


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