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Volume dos rios do Piauí aumenta após chuvas; autoridades monitoram

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Já é possível perceber um aumento no volume dos rios Parnaíba e Poti, devido às chuvas registradas nos municípios localizados na região Sul do Piauí, onde fica a cabeceira do Rio Parnaíba. Cidades como Corrente, Santa Filomena, Gilbués, Parnaguá e outros municípios cerradeiros e sertanejos, registraram chuvas com volume acima de 50 mm, chegando a 100 mm.

Segundo dados do Serviço Geológico Nacional (CPRM), em 29 de dezembro de 2023, o volume do Rio Parnaíba era de 2,05 metros. Um mês depois, em 29 de janeiro de 2024, o volume subiu para 2,61 metros, aumentando 56 cm. Já o volume do Rio Poti, em 29 de dezembro de 2023, registrava 2 metros, um mês depois, o rio já alcança os 2,62 metros, subindo 62 cm.

Apesar do aumento, o diretor de Prevenção e Mitigação da Secretaria da Defesa Civil, Werton Costa, pontua que ainda não há necessidade de alerta. Contudo, os órgãos de monitoramento já estão acompanhando a situação dos rios e dos municípios.

“Os órgãos que fazem o monitoramento já estão alinhados, monitorando o volume de água da Bacia do Parnaíba e suas sub-bacias, como Balsas, Gurgueia, Poti, Longá, entre outras. Por enquanto não existe risco, mas, com a intensificação das chuvas no mês de fevereiro, poderão mudar esse cenário, com aumento de volume do rio, surgindo algumas áreas com alagamento. A chuva migra um pouco mais para a região Norte e a tendência é que chegue à faixa metropolitana e no Vale do Longá”.

Werton Costa destaca que o cenário atual demonstra chuvas do Médio ao Alto Parnaíba, ou seja, chove na região Sul, enquanto a região Norte não registra chuvas – ou ocorre pontualmente. Como foi registrado na Barragem do Emparedado, localizada em Campo Maior, que sangrou na última domingo (28) com apenas uma única chuva.

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Werton Costa, diretor de Prevenção e Mitigação da Secretaria da Defesa Civil  - (Assis Fernandes/ODIA)Assis Fernandes/ODIA

“Em geral, as chuvas desta época do ano se concentram na região do extremo Sul, ou seja, nas cabeceiras do Rio Parnaíba. Essas chuvas são muito importantes, embora não tenham o mesmo volume e a concentração das que ocorrem entre janeiro e abril, mas começam a modificar o panorama agrícola do Sul e a incrementar o volume do Rio Parnaíba e seus afluentes, tanto do lado do Piauí como do Maranhão”, complementa.

Fonte: Portal O Dia / Foto: Assis Fernandes/ODIA

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