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Alunos completam uma semana de ocupação na reitoria da Uespi e pedem doação de alimentos

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Estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) ocupam a reitoria do campus Torquato Neto, Zona Norte de Teresina, há uma semana e pedem doação de alimentos enquanto seguem aguardando que o reitor Nouga Cardoso e o governador Wellington Dias (PT) se comprometam a atender as demandas do movimento estudantil.

Procurada pelo G1, a Uespi comunicou que as reivindicações apresentadas pelos estudantes e professores estão sendo discutidas e que serão apresentados encaminhamentos para as questões urgentes. O Governo do Estado informou, por meio da assessoria, que algumas das pautas dos alunos já foram atendidas.

A ocupação teve início no dia 21 de março e deste então os alunos estão se organizando para dormir em colchonetes na sala do reitor e no auditório. Quanto à alimentação, os estudantes recebem ajuda de sindicatos, mas afirmam que não está sendo o suficiente para suprir a demanda do movimento.

“Alguns professores estão doando também. Estamos nos mantendo com base nisso. Recebemos quentinha e doação de alimentos, que preparamos na cozinha daqui. Estamos precisando dessas doações”, relatou Débora de Oliveira, do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Estudantes iniciaram a ocupação no dia 21 de março — Foto: Divulgação/DCE Uespi

Estudantes iniciaram a ocupação no dia 21 de março — Foto: Divulgação/DCE Uespi

Na segunda-feira (25), os estudantes participaram de uma reunião com representantes do corpo docente, que está em greve, o reitor da instituição e o secretário de Estado da Administração, Ricardo Pontes. No encontro os alunos conseguiram avançar em duas reivindicações.

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“Não tivemos muita abertura, mas foi importante conseguir essa reunião. Conseguimos a retomada das bolsas de permanência e assistência, mas ainda não é do jeito que reivindicamos, pois o valor que é pago ainda é muito pouco”, explicou Débora de Oliveira.

“Também conseguimos avançar quanto à questão dos terceirizados, que alguns já estão sendo pagos. No entanto ainda existem outros pontos que precisão ser resolvido e que serão tratados em uma nova reunião, desta vez com o governador”, completou a estudante.

Reivindicações do movimento

Estudantes participaram de reunião com o reitor da instituição — Foto: Divulgação/UESPI

Estudantes participaram de reunião com o reitor da instituição — Foto: Divulgação/UESPI

Outras reivindicações do movimento são a autonomia financeira da Uespi, a contratação de professores e concurso para novos docentes. “Estamos nos preparando para uma audiência com o governador na qual um dos principais pontos será a questão da autonomia financeira, que é a pauta principal”, afirmou Débora de Oliveira.

O Governo do Estado informou, por meio de assessoria, que a autonomia financeira só é possível por meio de Projeto de Lei e com formulação de uma nova Lei Orçamentária, que o orçamento deste ano já foi votado na Assembleia Legislativa no ano passado e não pode ser alterado, sob pena de improbidade administrativa.

Quanto ao pagamento de terceirizados, o governo afirmou que ele já foi negociado e está sendo pago os atrasados. A previsão é que seja colocado em dia no próximo mês.

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Com relação a novos concursos, a assessoria do governo disse que não há uma previsão de quando eles poderão ser realizados, mas que alguns aprovados no último concurso, podem ser chamados no segundo semestre.

Leia a nota da Uespi na íntegra:

A Universidade Estadual do Piauí, em relação a greve na instituição, esclarece que as reivindicações apresentadas pelos alunos e professores estão sendo discutidas pela Administração Superior, Governo do Estado, representantes dos docentes e movimento estudantil.

Na última segunda-feira (25), representantes foram recebidos pelo Secretário de Administração e Previdenciária, Ricardo Pontes, para buscar a resolução de questões urgentes.

Na próxima segunda-feira (01), o governador Wellington Dias receberá os representantes da UESPI e movimento grevista, para discutir as diversas demandas da comunidade acadêmica e apresentar os encaminhamentos.

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Fonte: G1 Piauí


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