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Professores continuam greve e 16 escolas estaduais da regional de Picos seguem com atividades paralisadas

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Sem aulas! Há 17 dias, os professores da rede estadual de Educação do Piauí estão em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica do Governo do Estado o reajuste salarial dos educadores em 12,84%, conforme estabelece o piso nacional. Na Regional de Picos, o movimento grevista segue fortalecido e 16 escolas estão com as atividades paralisadas.

Em entrevista ao Jornal Folha Atual, a presidente do Sinte Regional de Picos, Gisele Dantas, explicou que o não reajuste salarial é um descumprimento legal, onde o Governo prejudica diretamente os trabalhadores em Educação.

“A greve está bastante fortalecida. Aqui em Picos apenas uma escola não aderiu o movimento. A nossa expectativa é que o Governo cumpra a Lei, não queremos nada além disso, já são dois anos sem o correto reajuste de salário”, frisou a sindicalista.

Na tarde da última terça-feira (03 de março) representantes do Governo estiveram reunidos com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), em Teresina, para apresentação de proposta, a primeira até o momento. O projeto de lei traz um aumento no vencimento dos educadores da rede estadual de 4,17%, mais auxílio alimentação de 4,31%. Documento está sendo analisado pela categoria.

Dois anos sem reajuste

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Gisele Dantas ainda destacou que o reajuste do piso nacional não foi aplicado em sua totalidade em 2019 e o mesmo deve ocorrer neste ano. Ela explica que toda a situação de greve se torna desgastante para o ano letivo e que os maiores prejudicados são os trabalhadores e alunos.

Gisele Dantas, presidente do Sinte de Picos

Gisele Dantas, presidente do Sinte Regional de Picos

“Não podemos admitir que o Governo do Piauí jogue por terra a Lei Nacional do piso salarial. Temos realizado diversos atos com estudantes e trabalhadores em Educação, conscientizando a sociedade. Toda essa situação é muito desgastante para o início do período letivo, era para estarmos dentro das salas de aulas, iniciando as aulas dentro de uma normalidade se tivéssemos um governo que cumprisse com o mínimo. Esse quadro de greve prejudica os alunos, todos saímos prejudicados menos o Governo”, concluiu.

Manifestações

Ao longo da greve, o Sinte Regional de Picos tem organizado diversos atos de reivindicação, entre eles, caminhadas, assembleias. Nesta sexta-feira (06) ocorreu um momento de diálogo entre alunos e educadores na Escola Técnica Estadual Petrônio Portela (PREMEN), e panfletagem conscientizando a população sobre a greve.

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Fonte: Folha Atual

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