Técnico do Parnahyba questiona expulsões em derrota em casa: “Foram decisivas demais”

O Parnahyba foi surpreendido negativamente na tarde do último domingo, quando foi derrotado por 3 a 0 pelo Maranhão, adversário direto na briga por uma vaga no G-4, mesmo jogando em casa.

Para Oliveira Canindé, treinador azulino, as expulsões do volante Rafael Tchuca e do zagueiro Tallys, ambas ainda no primeiro tempo, comprometeram as chances da equipe na partida.

No entendimento do técnico, a ausência de dois companheiros em campo exigiu um esforço extra dos homens de frente para ajudar a recompor a marcação, o que tornou muito difícil buscar o ataque e incomodar o goleiro adversário.

– Foram decisivas demais (as expulsões). Como você vai jogar contra um time bem ajustado, como a equipe do Maranhão, com dois a menos? Jogamos com duas linhas de quatro, aí você pega um adversário com dois laterais que passam o tempo todo, e você tem que colocar os homens de beirada para ajudar na marcação, sabendo que eles vão voltar e vão ficar muito distantes do ataque – analisou o treinador.
– O adversário veio com a proposta dele e conseguiu um resultado que acho que nem eles esperavam. Nós também não esperávamos, entramos para vencer. Só que quando começamos a gostar do jogo, perdemos um jogador por expulsão – afirmou.

O treinador também elogiou a entrega dos seus jogadores, que buscaram resistir na partida apesar das condições adversas, e pediu mais apoio do torcedor. Segundo Canindé, alguns exageram nas críticas durante os 90 minutos.

– Você vê a entrega desses meninos, a disposição deles para não serem envergonhados. Eu peço desculpas à torcida pelo que aconteceu, mas mesmo assim muitos poderiam perfeitamente dar moral e apoio aos jogadores, mas ficam ali do lado xingando e esculachando o tempo todo – resumiu.

Com a derrota, o Parnahyba permaneceu com 12 pontos, um a menos que o Tocantinópolis, primeiro time na zona de classificação para a segunda fase. O Tubarão volta a campo no próximo domingo, quando encara o lanterna Fluminense-PI em Pedro II.

Fonte: GE PI