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Profissionais da rede pública de saúde de Teresina fazem paralisação e denunciam redução salarial

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Profissionais da rede municipal de saúde de Teresina iniciaram uma paralisação na manhã desta terça-feira (2). De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (Senatepi), uma redução de quase 50% nos salários prejudicou a categoria.

A FMS afirma que a redução dos valores é devido ao corte de recursos vindos do Ministério da Saúde para despesas Covid-19 em dezembro de 2020.

Segundo o Senatepi, com os cortes salariais, um profissional do setor Covid recebe cerca de R$ 100,00 por plantão. O sindicato afirma que o adicional de insalubridade, que era de 20% para estar nesse setor, também foi cortado.

Auriane Coutinho, presidente do sindicato dos terapeutas e fisioterapeutas, que também participa da manifestação — Foto: Reprodução/TV Clube

A presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Piauí (Sinfito), Auriane Coutinho, algumas profissionais que tiveram acesso ao contracheque não encontraram o salário

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“Tem gente recebendo só o adicional noturno ou somente o plantão extra que fez, porém com o valor reduzido. Algumas pessoas não conseguem nem ver o contracheque”, afirmou.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, informou que, até o mês de dezembro, o ministério custeava as despesas Covid na totalidade, inclusive, o adicional que pagavam de 40% de insalubridade.

“Isso foi até 31 de dezembro e ficamos sem recursos para pagar. Durante o mês de janeiro, em uma conversa que a gente teve com o sindicato e o prefeito, foi assegurado que a gente continuaria pagando até janeiro”, disse Gilberto Albuquerque.

Contudo, o gestor disse que sem recursos não houve como continuar os pagamentos. “Vencimento de servidor [salário], nada e nem ninguém pode mexer, então todo mundo deve ter recebido. Insalubridade é um direito dos profissionais que trabalham em área de risco e também não houve alteração”, afirmou.

Fonte: G1 Piauí

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