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MUNICÍPIOS

Movimentos sociais promovem ato em favor da mulher em Picos

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Aconteceu na manhã desta sexta-feira (08), na Praça Félix Pacheco, às 09h00, uma concentração dos movimentos sociais em alusão ao dia Internacional da Mulher. Os membros das entidades protestaram contra a reforma da presidência e contra o feminicídio.

De acordo com Isabel Silva, dirigente nacional do Levante Popular da Juventude, é importante este tipo de mobilização para falar sobre a reforma da previdência e os impactos que ela vai causar para a sociedade em geral, especialmente para as mulheres que trabalham na roça.

“Os impactos que essa reforma vai causar são gigantescos. São eles: o aumento na idade mínima para aposentar, aumento no tempo de contribuição e, principalmente para as trabalhadoras rurais, pois a gente sabe que a mulher urbana já tem uma carga horária que compreende trabalho e casa, e a rural trabalha muitas horas a mais que a urbana, na roça, e ainda tem o trabalho doméstico. Considerando isso, é impossível que a trabalhadora rural consiga se aposentar, levando em conta o desgaste físico provocado e a alta idade que precisará ter para se aposentar. A gente sabe que elas trabalham muito e não têm como trabalhar até os 60 anos para conseguir a aposentadoria integral”, explicou.

Ela ainda destacou o alto índice de feminicídio no estado, conforme dados registrados pela Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública. “Segundo esses órgãos, os dados de mortes do sexo feminino aumentaram em 45% no ano passado. Nosso tema é ‘Marielle’s unidas contra a reforma da presidência’, mas também abordamos a morte de Marielle Franco que agora faz um ano e sem resolução, assim como tantas outras mortes de mulheres que ficam esquecidas para a Justiça”.

Participaram do evento representantes do Levante Popular da Juventude, do Movimento Mulher Livre, da Associação de Docentes da UFPI, do Diretório Central da UFPI, da Agência Nacional dos Estudantes Livre e movimentos independentes da sociedade civil organizada. O evento se encerrou em frente ao INSS, onde houveram mais protestos contra a reforma da previdência.

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