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POLÍCIA

Acusados de matar prefeito há 24 anos vão a julgamento

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Após 24 anos da execução do ex-prefeito Joaquim Fonseca, os acusados vão a júri Popular no município de Redenção do Gurguéia na próxima terça-feira, dia 24 de novembro. O julgamento será realizado no prédio da Universidade Aberta, bairro Santo Antonio, por apresentar melhor estrutura física que o Fórum.

Serão julgados: Aldimício de Sousa (o Misso), no processo como delator, Gabriel Soares Mendes, vereador na administração do prefeito assassinado, Edivaldo Alves Feitosa (o Didi), Antônio Tavares de Sousa (vaqueiro do ex-prefeito) e Salvador de Neura (acusado de ser o autor do disparo).

Joaquim Fonseca Santos Filho foi à Rádio Redenção FM e deu entrevista sobre o caso no programa Informativo 88. Joaquim Filho solicitou aos jurados sorteados que fossem isentos de paixões políticas partidárias, que não tivessem medo de retaliações, que analisassem como um crime onde assassinaram covardemente um pai de família com um tiro pelas costas.

Segundo ele, que na época tinha 8 anos, e outras duas irmãs, com 10 e 13 anos, tiveram suas vidas transformadas/prejudicadas em função desse episódio. “Meu pai não pôde nos ensinar a dirigir porque eles o assassinaram. Meu pai não pôde assistir as nossas formaturas, porque eles o assassinaram, meu pai não pôde entrar na Igreja com minha irmã na sua cerimônia de casamento porque eles o assassinaram, meu pai não pôde acompanhar o nascimento de suas duas netinhas porque eles o assassinaram”.

Joaquim Filho disse que sua irmã, Josy Fonseca, no dia do assassinato de seu pai, 9 de abril, se preparava para seu aniversário de 10 anos, justamente no dia 10 de abril. Ou seja, no dia do aniversário de 10 anos, ela estava sepultando o corpo do pai. “Minha irmã, a partir daí, nunca mais teve a felicidade de confraternizar no seu aniversário”.
Além disso, Joaquim Filho relatou que sua avó, Dona Branca, mãe do ex-prefeito, passou a ter vários problemas de saúde e logo faleceu. Ele atribui a morte da avó também a este episódio.

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Ainda de acordo com Joaquim Filho, o mais doloroso foi que ao longo de 16 anos, os algozes de seu pai ainda tentavam imputar a morte do ex-prefeito à primeira-dama Elita Tavares como mandante e ao Sr. Antonio Braz da Silva, como executor.

Por fim, Joaquim Filho conclamou aos amigos, parentes e comunidade que compareça ao julgamento e clame por justiça.

O crime chocou a população daquele município do Sul do Estado. Segundo informações da época, o prefeito estava em um sítio de sua propriedade jogando dominó com amigos quando foi assassinado com um tiro de espingarda pelas costas.

 

Diário do Povo

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