POLÍCIA
Homem é preso suspeito de chamar policiais de ‘ladrões’ ao ser parado em blitz no Piauí
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Um homem, ainda não identificado, foi preso por suspeita de desacato nesta segunda-feira (29) na PI-113, povoado Santa Rita, Zona Rural de Teresina. Segundo relato de policiais militares que abordaram o homem em uma blitz, ele chamou os policiais de “ladrões” quando seus documentos foram solicitados.
De acordo com o cabo Rui, do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), ele fez a abordagem do homem e pediu os documentos do veículo e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
“Ele deu o documento do veículo e disse que tinha deixado a CNH em algum lugar que não lembrava. Então pedi que ele encostasse o veículo do outro lado da via, para liberar o trânsito”, relatou.
O militar contou ao G1 que solicitou ao homem que descesse do carro e conversasse com o comandante da blitz. Neste momento, segundo ele, o homem “surtou”.
![Cabo Rui denunciou desacato na Central de Flagrantes de Teresina — Foto: Polícia Militar Cabo Rui denunciou desacato na Central de Flagrantes de Teresina — Foto: Polícia Militar](https://s2.glbimg.com/L_axRTt5J1kXRjYtX3r7K5PT0cg=/0x0:1280x853/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/4/6/7PAYiDQvGpZPJjHhvN4A/whatsapp-image-2019-07-29-at-11.10.16.jpeg)
Cabo Rui denunciou desacato na Central de Flagrantes de Teresina — Foto: Polícia Militar
“Aí ele surtou, chamou todos de ladrões, apontando para todos os policiais, apontando para a outra cabo e dizendo que se ela fosse mais ‘flexível’ isso não estaria acontecendo. Disse até que já tinha me dado dinheiro duas vezes na barreira, o que nunca aconteceu, estava apenas trabalhando. Se a pessoa não usa a CNH, não temos culpa”, contou o cabo Rui.
Depois disso, o homem foi preso e conduzido à Central de Flagrantes de Teresina, onde os policiais informaram que foi realizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desacato.
O crime está previsto no artigo 331 do código penal e consiste em “desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela”. A pena é de detenção de seis meses a dois anos ou multa.
Fonte: G1 PI
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