Connect with us

POLÍCIA

Suspeito tentou enforcar vítima quatro dias antes de matá-la com tiro na cabeça, diz família

Publicado

em

Carlos Manoel Silva Guimarães, 23 anos, tentou enforcar a namorada, Kelly Rayane dos Santos, de 28 anos, na quinta-feira (17), quatro dias antes de a jovem ser morta com um tiro na cabeça no sábado (20), segundo denúncia de familiares à Polícia Civil. O jovem, suspeito do crime, foi preso na tarde de terça-feira (22).

A delegada Nayana Paz, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso, disse ao g1 que ainda deve ouvir mais testemunhas sobre o caso.

“São diligências que ainda precisam ser aprofundadas com depoimentos de outras pessoas ainda mais próximas dela. Às vezes a vítima relata determinados fatos mais para amigos do que para familiares”, disse a delegada.

Kelly Rayane foi assassinada com um tiro na cabeça na madrugada de domingo (20), no bairro Nova Brasília, Zona Norte da cidade. Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital do bairro Buenos Aires, mas, quando chegou ao local, não resistiu e morreu.

Além disso, Kelly teria sofrido ameaças, mas nunca chegou a denunciar formalmente os crimes à Polícia.

Publicidade

“A gente vê que é uma realidade, que ainda há essa dificuldade das mulheres em procurar a delegacia, como se elas subestimassem o perigo que corre de confiar naquele companheiro, de achar que é uma ameaça da boca pra fora”, comentou a delegada.

Ainda segundo Nayana Paz, Kelly e o Carlos Manoel eram namorados, mas não moravam juntos. Eles tinham um filho, de apenas 11 meses, mas que não foi registrado como filho de Carlos. Kelly tinha ainda uma filha, de 4 anos. As duas crianças presenciaram o assassinato da mãe.

Suspeito nega ter matado namorada

Suspeito de matar mulher em frente aos filhos em Teresina — Foto: Lívia Ferreira/g1 PI
Suspeito de matar mulher em frente aos filhos em Teresina — Foto: Lívia Ferreira/g1 PI

Durante o depoimento, Carlos Manoel negou que tenha cometido o assassinato, e preferiu ficar calado sobre o dia do crime. Segundo a delegada Nayana, o suspeito foi até a delegacia acompanhado por um advogado, acreditando que iria apenas prestar depoimento e deixar a delegacia, pois não sabia que havia um mandado de prisão já expedido pela Justiça contra ele.

“Assim que tivemos conhecimento do crime iniciamos investigação de forma rápida. Colhemos provas que indicavam a materialidade e a autoria, e representamos pela prisão preventiva. Quando ele se apresentou, ele acreditava que não tinha mandado ainda, mas nós já tínhamos o mandado em mãos, e efetuamos a prisão dele”, contou a delegada.

Fonte: G1 Piauí

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS