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POLÍTICA

Deputado Flávio Júnior quer campanhas de combate a depressão e suicídio nas escolas

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Setembro é o mês em que campanhas nacionais chamam a atenção para os casos de suicídios. O período, batizado de “Setembro Amarelo”, tem o objetivo de intensificar as discussões sobre o tema e ressaltar a valorização da vida. Nesse sentido, o deputado estadual Flávio Nogueira Júnior (PDT) apresentou na Assembleia Legislativa um projeto de lei que dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate a depressão, à automutilação e ao suicídio no projeto pedagógico das escolas públicas do Estado.

O deputado ressaltou que campanhas desse tipo são necessárias durante todo o ano, já que os casos não são registrados apenas em setembro. “Infelizmente essa é uma realidade preocupante. Durante todo o ano, sabemos de casos de pessoas que desistiram da vida e é preciso que façamos alguma coisa. Os casos acontecem em pessoas de todas as idades, sexos e faixas sociais. É um problema de saúde pública que pode ser reduzido com conscientização e apoio”, avalia.

De acordo com o texto do projeto, as escolas deverão realizar palestras e debates, bem como a distribuição de cartilhas de orientação aos pais, alunos, professores e servidores. O projeto, segundo o parlamentar, é inspirado na Política Nacional de Prevenção da automutilação e do Suicídio do Governo Federal (Lei Federal nº. 13.819/2019) e no Projeto de Lei nº. 109/2019, da Deputada Clarissa Tércio (PSC/PE).

Ele chama atenção ainda aos números de casos registrados de depressão em todo o país. A estimativa é de que a depressão atinja cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil. “E, cada vez mais, jovens e adolescentes vêm sendo diagnosticados com essa doença silenciosa que pode levar até ao suicídio”, lamentou.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão é a segunda causa de morte entre jovens da faixa etária entre 15 e 29 anos. Ainda, o número daqueles que sofrem de transtornos como depressão e ansiedade também é considerável, de modo que se estima que 15% da população nesta mesma faixa etária sofre deste tipo de doença.

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Na mesma esteira, segundo dados divulgados em setembro do ano passado pelo Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, foram registrados 106.374 mortes por suicídio, sendo que, em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com 11.433 mortes por essa causa, o que corresponde ao dado alarmante de um suicídio a cada 46 minutos.

No Piauí, os dados assustam ainda mais. Segundo os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, realizado de acordo com as declarações de óbito entre os anos de 2010 e 2017, são registrados 10 mortes a cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 5,6 mortes. “É certo que o tratamento deve ser feito com auxílio médico profissional, por meio de medicamentos e acompanhamento terapêutico, conforme cada caso. Contudo, o apoio da família é fundamental. E a escola também tem importância fundamental nesse processo”, sustenta Flávio Nogueira Júnior.

FONTE: Ascom

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