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Covid-19: terceira onda será mais fraca em Teresina, diz presidente da FMS

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Em entrevista exclusiva ao Jornal Meio Norte, o presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), o médico Gilberto Albuquerque, disse que a vacinação contra a Covid-19 vai permitir que a chamada terceira onda da doença, que já se avizinha no país em razão dos baixos índices de isolamento social decorridos da retomada das atividades econômicas, seja mais branda que a segunda, que por sua vez foi mais mortal que a primeira.

Ele afirma que a preocupação, no momento, são os traumas causados por acidentes, que passaram a ocorrer mais após a reabertura do comércio. “Os casos clínicos de Covid vêm diminuindo progressivamente. No entanto, outras doenças estão aparecendo. Essa demanda é significativa. E o trauma é um dos grupos não-Covid que exige internações frequentes. Na medida que você abre o comércio e as atividades econômicas, o trauma fica mais presente”, explica.

No entanto, o pico da segunda onda já passou, na visão do médico e gestor público. “A vacina é um dos fatores. A transmissão diminui. Além dos cuidados, é claro. O próprio pico da doença passou. Estamos no platô descrescente. Hoje estamos com 90% de leitos ocupados. Há muito tempo não tínhamos esse valor”, acrescenta Gilberto Albuquerque.

Na visão do presidente da FMS, “a terceira onda acontecerá com certeza”. No entanto, o prognóstico é mais positivo que o atual momento. “Ela não será tão grande como essa segunda onda. Mais pessoas serão vacinadas, o que diminuirá o número de infecções a médio e longo prazo”, considera.

Cepa indiana

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Sobre a nova cepa indiana, o médico afirma que a globalização será implacável. A nova variante é apontada como mais infecciosa e resistente às vacinas. “Daqui para o final do ano nós teremos todos os grupos vacinados. Não teremos tantos riscos quanto agora. Por enquanto, foi feito o bloqueio da cepa da Índia. Mas com a globalização do mundo inteiro, uma hora vai chegar. A globalização nesse sentido é ruim. Não temos muito o que fazer nesse sentido”, conta.

Por outro lado, o Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, que é destaque por projeções credíveis desde o início da pandemia do novo coronavírus, mostra que o Brasil pode chegar a 751 mil mortes por Covid-19 até 27 de agosto. Isto em cenário positivo, em que 95% da população permaneça usando máscara.

Fonte: Meio Norte

 

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