São Julião
SÃO JULIÃO | Assistência Social promove rodas de conversa e alerta importância de combate à violência contra mulher
Agosto é o mês proteção à mulher, e tem com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência domestica e familiar contra a mulher seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, bem como divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.
À vista disso, a Prefeitura de São Julião através da Secretaria de Municipal Assistência Social promoveu nos dias 24 e 25 de agosto, Rodas de Conversas para os pais e responsáveis das crianças e adolescentes, usuárias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- SCFV, sobre o tema: “Agosto Lilás: Mês de Conscientização Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, na sede do CRAS.
Iniciando a programação, nesta última terça-feira (24/08), a conversação foi destinada para pais/responsáveis do Grupo dos Adolescentes do SCFV, e mediada pela Assistente Social, Jade Alencar, que falou sobre a Campanha e como podemos ajudar às vítimas, bem como frisou que a rede de proteção do município encontra-se apta para fornecer suporte às vitimas.
“É comum que as mulheres vítimas de violência, sintam-se sozinhas, com medo, fragilizadas e incapazes de realizar a denúncia. Por isso, é necessário o acolhimento, apoio muita empatia. E também ter conhecimento sobre a forma de denunciar e as redes de proteção que poderão estar dando suporte às vítimas. Vale lembrar que a violência pode acontecer de várias formas. Então, qualquer sinal de violência contra a mulher, não se cale! Procure a nossa ajuda. Disque 180 ou a delegacia”, disse Jade.
Nesta quarta-feira (25/08), a roda de conversa foi conduzida pela Psicóloga, Débora Barros, e o momento foi direcionado para os pais e/ou responsáveis do Grupo das Crianças do SCFV.
“Depois de tanto tempo sem ter encontro presencial por conta da pandemia, este foi o primeiro com os pais dos integrantes do Serviço de Convivência, então foi gratificante. Pontuei sobre a importância das crianças continuarem assistidas pelo Serviço de Convivência, e principalmente que os pais entendam a importância para fortalecer os vínculos, a convivência familiar e comunitária”, disse.
“Posteriormente, abordei sobre o Agosto Lilás, mês de enfrentamento contra a violência a mulher, explicando sobre o que é a violência, quais os cincos tipos de violência; sobre os avanços que conseguimos em termos de lei, que são a Lei Maria da Penha (2006); a Lei do Feminicídio (2015), e mais recentemente da Lei do programa Sinal Vermelho contra a Violência (2021), que agora até a violência psicológica é crime e o agressor pode ser punido. Então, também reforcei sobre a importância do acolhimento, de se entender e de denunciar os atos. Foi um encontro muito enriquecedor!”, disse a psicóloga.
A primeira-dama e secretária de Assistência Social, Thaise Moura Fontes, agradeceu a presença de todos, reforçando que a participação dos pais e responsáveis fortalece o elo entre o serviço social e a família.
“Quero agradecer a presença de todos vocês e dizer que é muito importante estarem aqui, porque os filhos de vocês precisam desse incentivo, dessa participação de vocês junto a nós para que eles não desistam, sei que estamos passando por um momento difícil de pandemia está tudo muito limitado, mas em breve com fé em Deus tudo vai passar e vamos continuar incentivando os nossos filhos a estudarem e buscarem conhecimento e sair de toda essa dificuldade”, disse.
Thaíse Moura Fontes ainda enfatizou que a Gestão Municipal, a Assistência Social em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), apoia a Campanha de combate à violência contra a mulher e pede a colaboração da população para que se conhecer alguma vítima ou presenciar qualquer ato de violência contra a mulher procure a Delegacia, ou denuncie através do disque 180 ou 190. “Não se cale. A denúncia é anônima e pode salvar uma vida!”, finalizou a secretária.
Em ambos os encontros, as mediadoras ainda realizaram uma dinâmica sobre os tipos de violência contra a mulher, onde o público lia frases que seriam relatos de violência e teriam que identificar, como sendo violência física, mental, material, patrimonial ou moral.
Por fim, foi servido um lanche e todos os participantes receberam uma lembrancinha.
Fotos:
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