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Picos

Audiência pública discute situação do Aterro Sanitário de Picos

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Foi realizada na manhã desta terça-feira, 20 de setembro, uma audiência pública para discutir problemas relacionados ao Aterro Sanitário de Picos, localizado no povoado Valparaíso. O momento aconteceu na Câmara Municipal de Picos e contou com representantes do poder público e comunidade em geral.

Segundo o sub-procurador da Prefeitura de Picos, Mark Neiva, o município tem acompanhado a situação. “A responsabilidade é da empresa, mas a responsabilidade subsidiária é do município de fiscalizar o que está acontecendo lá, então o município não pode se ausentar dessa discussão para saber o que é melhor para o município e para a sociedade em si”, pontuou.

Foto: Paula Monize / Cidade Verde

De acordo com o promotor titular da 7ª Promotoria de Justiça do Ministério Público, Paulo Maurício Gusmão, o MP busca a regularização do local, ou até mesmo, um outro local que atenda a política de resíduos sólidos.

“Esperamos conseguir sensibilizar o município de Picos quanto a essa questão dos lixões, então estamos buscando conseguir regularizar a situação do Valparaíso, seja regularizando a situação de lá ou vendo outras alternativas que consigamos outro local que seja feita a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que sejam aterros sanitários com coleta seletiva”, afirmou.

Presente na audiência pública, o Bispo da Diocese de Picos, Dom Plínio José da Luz Silva, comentou que acompanha a situação e avaliou a situação.

“Nossa missão é defender um povo, inclusive, assinamos um documento que foi publicado no mês de setembro, dizendo que os bispos do Brasil assumem a posição de defensores do povo quando o seu direito é ferido. Eu já acompanho esse problema do lixão antes mesmo do Valparaíso, quando era na Altamira, ali no Cristovinho eu sempre estive lá porque a gente sente o sofrimento do povo, sem poder fazer nada, e ser impactado por uma situação muito difícil”, pontuou.

Na ocasião estiveram presentes na audiência, representantes da Prefeitura Municipal de Picos, da OAB-Seccional de Picos, vereadores, do Ministério Público, do Meio Ambiente Municipal e Estadual, representantes da Igreja Católica e moradores das comunidades afetadas.

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