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Campanha da Fraternidade aborda saneamento em meio à crise de Aedes

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O tema e o lema da Campanha da Fraternidade de 2016, que foram lançados à imprensa na manhã desta quinta-feira (11), na Residência Episcopal, Centro de Teresina, vem conscientizar a população sobre uma problemática bem atual. Com o desafio que a saúde pública do país tem enfrentado em relação ao vírus da Dengue, Chikungunya, e da Zika, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu abordar o saneamento básico com o tema “Casa Comum, responsabilidade nossa”.

Autoridades religiosas e políticas estiveram presentes na solenidade (Foto: Fernando Brito/G1)
Autoridades religiosas e políticas estiveram pre-
sentes na solenidade (Foto: Fernando Brito/G1)

Em 2016 a campanha será realizada por outras sete igrejas cristãs, além da Igreja Católica. Em 53 edições da campanha, esta é a quarta vez em que ela é ecumênica.

Com o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, o objetivo principal da campanha, segundo o arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Pinto, é despertar a solidariedade das pessoas em relação a uma problemática concreta que envolve toda a sociedade. Além disso, a campanha incentiva e estimula governo e instituições na criação de políticas públicas para melhorar e garantir o saneamento básico a todo o país.

“É uma campanha, não um movimento pontual. Por isso, somam-se forças nesse sentido. Há pouco menos de um ano o Papa Francisco lançou uma encíclica falando exatamente da Casa Comum, e a Campanha faz eco à essa encíclica que chama atenção da igreja e de todas as pessoas de boa vontade para o grande desafio que é cuidar”, disse.

Ainda segundo o arcebispo, a temática é algo pertinente na sociedade, especialmente no momento da Quaresma, quando todos são chamados a unir forças a um bem maior.

“Percebemos que a questão do saneamento é uma preocupação comum mundial, e a própria ONU já trabalha nesse sentido, e a igreja faz a ressonância dessa preocupação, dessa problemática, em um momento privilegiado que é a Quaresma onde todos os cristãos são chamados e convocados a uma mudança de mentalidade, a penitência. E esperamos que a Campanha aconteça assim, de mãos dadas”, contou.

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Padre Tony Batista, disse que as pessoas precisam cuidar mais da cidade (Foto: Fernando Brito/G1)
Padre Tony Batista, disse que as pessoas precisam
cuidar mais da cidade (Foto: Fernando Brito/G1)

Já o vigário geral, Padre Tony Batista, puxou a responsabilidade também para a sociedade. Segundo ele, é preciso que as pessoas se conscientizem e cuidem mais da cidade.

“A cidade precisa ser cuidada, e é por nós, que é nossa casa. Nós temos que cuidar, porque é problema nosso. Se nos dermos as mãos, nós teremos o planeta mais humanizado. A casa é nossa. A responsabilidade é nossa. Vamos cuidar e cuidar com carinho”, contou.

Segundo o coordenador da Campanha no Piauí, padre Leonildo Campelo, mesmo o Brasil sendo a 7ª economia do mundo, o país não consegue resolver o problema do lixo, o que mostra incapacidade. Ainda de acordo com ele, diversas ações nas comunidades e nas paróquias serão realizadas durante a Campanha, motivando a população no cuidado com a casa, bairro e comunidade.

“Milhões de pessoas não possuem acesso à água potável. Nós como igreja, cristãos e como filhos de Deus devemos cuidar e zelar pela dignidade da pessoa humana, como fez o nosso Senhor Jesus, que mexeu nas feridas dessa sociedade. Estamos como famílias unidas a essa causa para sanar essa situação, incentivando, debatendo com a sociedade, comunidades e paróquias para vivenciarmos esse tema”, contou.

A Campanha será oficialmente lançada no dia 13 de fevereiro, no Parque Potycabana, com formações, palestras e seminários. As atividades começam a partir das 16h.

G1

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