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Morre Clodo Ferreira, compositor e poeta piauiense aos 72 anos

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Morreu nesta terça-feira (16), aos 72 anos, o músico, compositor, instrumentista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Clodo Ferreira.

Clodomir Souza Ferreira estava internado no Hospital de Brasília, onde fazia tratamento contra um câncer. Nascido em Teresina, Clodo completaria, no próximo dia 30 de julho, 73 anos.

Ao lado dos irmãos Climério e Clésio, ele compôs canções imortalizadas nas vozes de diversos artistas reconhecidos nacionalmente, como Dominguinhos, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Simone, MPB-4, Milton Nascimento, Nara Leão, Ney Matogrosso e Zizi Posse, entre outros. Aos 12 anos, Clodo veio morar em Brasília, onde, aos 15 anos, deu iniciou sua trajetória musical. Um de seus maiores sucessos foi “Revelação”, interpretada por Fagner. O piauiense morreu na capital da República.

“Um dia vestido de saudades vivas faz ressuscitar. Casas mal vividas, camas repartidas faz se revelar. Quando a gente tenta de toda maneira dele se guardar, sentimento ilhado, morto, amordaçado, volta a incomodar”, diz o verso inicial desta música lançada em 1977, mas que até os dias atuais se mantém viva nas vozes e violões de artistas brasileiros.

A discografia

Seu disco de estreia – Chope no Escuro – foi lançado em 1974. Acompanhado dos irmãos, gravou em 1977 o álbum São Piauí, com participações do guitarrista Robertinho do Recife e de Amelinha, entre outros. Na sequência, lançou Chapada do Corisco, em 1979. Ainda no final dos anos 1970 e início da década de 80, seu reconhecimento ficou ainda maior, com várias músicas sendo interpretadas por um número cada vez maior de artista reconhecidos. Cebola Cortada, composta em parceria com Petrúcio Maia, foi gravada por Fagner e pelo grupo MPB-4. Aruanã, parceria com Climério, fez parte da trilha sonora do filme A Difícil Viagem, de Geraldo Moraes.

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A música Querubim, em parceria com Dominguinhos, chegou a ser produzida por David Byrne, na compilação “Forró etc. – Music of the Brazilian Nordest”. Em meio a todo esse cenário, Clodo se tornou professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Criatividade em Publicidade; Comunicação e Música foram algumas de suas disciplinas. O vínculo com a música se manteve, ainda que em um ritmo menor, até que, em 1998, ele lança o CD Corda de Aço e, em 2001, Tiro Certeiro. No ano seguinte lançou o CD Gravura, que contou com a participação de seus filhos Pedro e João Ferreira. 

“Estamos todos muito tristes com a partida dele. Somos muito gratos pela oportunidade de conviver com ele. Tivemos uma vida muito feliz e harmoniosa. E ele nos ensinou tudo durante esse período”, disse o filho João Ferreira. Clodo deixa também a esposa Helô, sua companheira há mais de 40 anos.

O velório será nesta quarta-feira (17), das 8h30 às 10h, e o sepultamento às 11h, no Cemitério Campo da Esperança.

Fonte: Portal O Dia / Com informações da Agência Brasil

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