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POLÍCIA

Policias do Piauí passar a ter núcleo de combate a assédio sexual e moral

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Três Núcleos de Pró-equidade de Gênero e Raça foram lançados nesta quarta (01) pelo secretário de segurança pública, Fábio Abreu. Serão dois das Corregedorias das Polícias Civil e Militar e o outro do Corpo de Bombeiros. Os núcleos têm como função apurar denúncias de assédio moral e sexual a mulheres e pessoas LGBTT que trabalham nas respectivas corporações de segurança. O evento de lançamento aconteceu no Salão Azul no Palácio de Karnak e a solenidade foi encabeçada pela vice-governadora Margarete Coelho, a delegada Eugênia Villa e contou com a presença de diversas outras autoridades representativas do estado e do município na luta pelos direitos humanos.

De acordo com o coronel George Félix, corregedor da Polícia Militar, os núcleos são uma forma de abrir os canais de comunicação das corporações. “É uma excelente iniciativa da Secretaria de Segurança Pública porque será um local ao qual as pessoas recorrerão quando se sentirem vítimas de assédio moral e sexual. O núcleo da Polícia Militar funcionará 24h e preservará o anonimato da pessoa que fizer a denúncia”, disse. Na Polícia Militar, as responsáveis diretas pelo núcleo serão as capitãs Clésia Milena e Liliana.

Em seu discurso, a vice-governadora Margarete Coelho disse que a falta de denúncias em relação a esse tipo de abuso na corregedoria não quer dizer que o problema não exista. Ressaltou que a falta de um canal específico para este tipo de denúncia é um dos motivos da subnotificação.

Delegada Eugênia Villa ressaltou outras políticas no combate à violência contra a mulher

 

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A delegada Eugênia Villa, da Secretaria de Segurança Pública, afirmou que além dos três núcleos ainda há mais dois no combate à violência contra a mulher: um do feminicídio que conta com uma delegacia responsável especificamente por apurar casos de assassinato de mulheres motivado por questões de gênero, e um núcleo de pesquisa e gênero que serve para colher dados e traçar o perfil da mulher vítima de violência e, assim, poder elaborar políticas de segurança para combater à violência contra a mulher.

 

Fonte: Vooz

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