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Com déficit de R$ 1,5 mi, cenário financeiro para 2017 é preocupante

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O secretário de Planejamento, Antônio Neto, afirmou nesta quarta-feira (15) que “o cenário financeiro para o próximo ano é altamente preocupante”. Ele advertiu que o déficit do Fundo de Previdência do Estado chegará a R$ 1,5 bilhão este ano e que o Governo poderá cortar os valores das aposentadorias nos próximos dias porque não disporá de recursos para pagar os proventos, como ocorreu recentemente na Grécia.

Segundo o secretario de administração, Franze Silva, um dos motivos que levaram a esse déficit foi a grande demanda de aposentadoria de servidores que estavam represados, a espera de um pagamento de planos e cargos. “O governo quitou todos esses parcelamentos e quem já estava com tempo de serviço e não se aposentaram , esperando receber, começaram a entrar com o processo de aposentadoria”, explicou.

O secretário de planejamento realizou uma exposição sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), destacando que a principal meta da proposição é manter o equilíbrio financeiro do Estado, visando garantir o pagamento em dia dos servidores. “A LDO objetiva promover o desenvolvimento humano com ênfase na saúde, educação e segurança e diversificar o desenvolvimento econômico, com inclusão social e sustentabilidade, priorizando a realização de obras estruturantes e uma gestão eficiente e transparente”, assinalou ele.

Antônio Neto declarou que o cenário para 2017 é preocupante devido à crise financeira que atinge o país, o que fará com que as receitas correntes líquidas do Piauí tenham um crescimento nominal de 5% abaixo da inflação, totalizando R$ 9,5 bilhões, enquanto a previsão é de um crescimento real negativo. Ele adiantou que os investimentos vêm diminuindo a cada ano, que em 2016 chegarão a menos de R$ 400 milhões e que o Estado terá apenas R$ 30 milhões em 2017 para dar reajuste ao funcionalismo, pois a preocupação é cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o secretário, o Governo trabalha para aumentar a arrecadação própria, mas o crescimento da receita com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vem diminuindo e deve chegar a pouco mais de R$ 1,1 bilhão este ano. Ele frisou que o maior problema do Estado é com o deficit previdenciário, que poderá atingir R$ 16 bilhões em 2030.

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