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Tribunal do Júri Popular absolve homem preso inocentemente há mais de dois anos em Pio IX

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A defesa de Francisco Ramon da Silva, capitaneada pelos Advogados Fanuel Adauto de Alencar Andrade e Yuri Antão Bezerra, conseguiu a absolvição do réu em julgamento realizado ao longo de todo o dia desta quarta-feira, dia 18 de abril.

O Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça João Malato, sabidamente um dos mais famosos promotores de justiça do Estado, pediu a condenação de Francisco Ramon pela “Chacina da Cachoeira”, como ficou conhecido o caso que vitimou três pessoas no interior de Pio IX, no ano de 2016.

Os então advogados de Francisco Ramon passaram a ingressas a defesa somente em janeiro de 2018, após quase dois anos de prisão cautelar, por conta dos apelos da Mãe de Francisco Ramon.

Em entrevista ao Portal Cidades Na Net, o Advogado Fanuel Adauto relatou a alegria de poder fazer com que a justiça de fato acontecesse no caso em questão.

“A sociedade não tolera a impunidade, mas igualmente não pode tolerar a punição do cidadão inocente. Ingressamos na defesa de Ramon por acreditar fielmente na sua inocência. Conseguimos demonstrar aos cidadãos que compuseram o conselho de sentença a inocência do réu, vencendo um dos mais respeitados promotores de justiça do Estado. Quem venceu não foi apenas a defesa, mas sim a Justiça. Graças a Deus, conseguimos fazer cessar essa injustiça e devolver a dignidade de Francisco Ramon”.

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O também advogado de defesa, Dr. Yuri Bezerra, também fez declarações a nossa reportagem. “Era um caso de muita repercussão, resolvi assumir por ter consciência da inocência do réu. Jamais assumiria o caso se soubesse que ele era culpado”.

A tese acolhida pelos jurados foi a de absolvição pela negativa de autoria. Os advogados conseguiram demonstrar a inocência do réu reconstruindo todo trajeto de Francisco Ramon ao longo do dia da chacina, além de fazer notar contradições na acusação.

Após ser absolvido, Ramon disse a nossa reportagem que vai tentar refazer a vida, depois do acontecido. “É vida que segue. Agradeço ao trabalho dos dois advogados e sempre acreditei na justiça de Deus”.

 

 

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