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Piauiense emociona internet com carta para doador de medula óssea

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A psicóloga piauiense Iderlâne Marques Costa, de 24 anos, emocionou as rede sociais ao postar em seu perfil de Instagram uma carta ao seu doador de medula óssea. Diagnosticada com aplasia medular severa em abril deste ano, a jovem agradeceu o ato de solidariedade de um doador desconhecido.

Natural de Nova Santa Rita Piauí, Iderlâne conta que compartilhar o seu agradecimento é uma forma de sensibilizar para a importância da doação de órgãos.

“Essa foi a minha intenção maior. Porque sei a importância de encontrar um doador. Ele me deu vida. Creio que ao ler, algumas pessoas podem sim perceber a dimensão que isso pode causar na vida de alguém. Inclusive já vieram alguns me contando que se comoveram e que iriam logo se cadastrarem”.

A busca do doador

Na postagem, Iderlane cita não saber o nome do doador, mas que ele é um homem, de Maceió, tipo sanguíneo A+ e teria, mais ou menos, a mesma idade dela.

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“Hoje me pergunto se você não existisse? E se nunca tivesse se cadastrado como doador? E se tivesse se recusado ao ser convidado para me salvar? Me emociono todas as vezes que lembro de ti, choro sempre que lembro. Espero que queira me conhecer, espero que tenha paciência para eu te contar tudo o que significa em minha vida! Espero que nunca se esqueça o quanto é luz no mundo! Você deve ter teus defeitos, claro! Mas é alguém de um coração enorme e que salvou a minha vida!”,  diz a jovem.

Recuperação

Após uma mês de internação, ela teve alta médica em um hospital de Recife, onde fez o tratamento. A piauiense permanece fora do estado durante os primeiros meses até que seu quadro se estabilize.

“Tive alta, mas ainda não posso voltar ao Piauí, pois tenho consultas no mínimo semanais. Agora estou bem, não sinto dores, mas tenho que ter cuidado com tudo. Imunidade baixa, então preciso ficar em casa, ter cuidado com o que comer, tomo muitos remédios. A medula nova pegou, mas demora um tempo para as taxas irem voltando ao normal. E é comum sentir algo e precisar me internar para que possa ser tratado nos primeiros 90 dias”.

A piauiense aguarda o hospital informar o nome do doador. O desejo da jovem é agradecer pessoalmente pelo ato de solidariedade.

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No Brasil, as doações são geridas pelo Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), financiado pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Cidadeverde.com

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