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Sociedade de Terapia Intensiva alerta para impossibilidade de atendimentos

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Em nota publicada pela Sociedade de Terapia Intensiva, o estado do Piauí não tem capacidade para atender mais pessoas nas UTIs tanto na rede pública quanto na privada. De acordo com o texto, “chegou a níveis impossíveis de serem atendidas”.

A Sociedade relata que faltam leitos, equipamentos, profissionais e insumos. “Já temos relatos de hospitais com falta de anestésicos e sedativos e com o risco real de faltar outros insumos essenciais tais como Oxigênio”, explica.

A nota explica que mesmo com a adição de leitos, equipamentos e insumos, o atendimento não é possível devido à falta de pessoas preparadas para atender aos pacientes.

“Infelizmente, não temos mais profissionais e não temos como formar intensivistas de forma emergencial. Também não podemos esperar vacinação eficaz em pouco tempo”, relata.

“Nos, profissionais de saúde, estamos fazendo a nossa parte. Colocamos a própria vida em risco de forma diuturna é incansável, mas isso não basta! Precisamos que a população tenha consciência, responsabilidade e que os gestores públicos tenham a coragem necessária para as ações emergenciais essenciais para o controle da crise sanitária instalada em nosso estado”.

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Como forma de ajudar, a Sociedade de Terapia Intensiva explica que é preciso o estado sair da situação de colapso na saúde. Que a população tenha consciência e que o governo tenha “a coragem necessária para as ações emergenciais essenciais para o controle da crise sanitária instalada em nosso estado”.

“Reforçamos aqui o pleito de medidas restritivas mais rígidas já realizado e oficializado pelos conselhos de classes dos profissionais de saúde (CRM, COREN, CRE) em conjunto com a OAB”.

Confira a nota completa:

A Sociedade de Terapia intensiva do Piauí vem a público relatar que a demanda por leitos de UTI para pacientes graves, tanto da rede pública como privada, chegou a níveis impossíveis de serão atendidas. Faltam leitos, equipamentos, profissionais e insumos. Já temos relatos de hospitais com falta de anestésicos e sedativos e com o risco real de faltar outros insumos essenciais tais como Oxigênio.

Desta forma, não nos é possível curar ou cuidar e nem mesmo aliviar o sofrimento de quem precisa!

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Os pacientes graves com COVIO 19 são um verdadeiro compêndio de Medicina intensiva, apresentando disfunções orgânicas múltiplas de forma simultânea e exigindo cuidados especializados. A mortalidade destes casos em leitos emergenciais é estarrecedora e chega a 80%. E não!! Não é apenas pela gravidade da doença! Em centros médicos onde a equipe é especializada e os cuidados são adequados a mortalidade relatada desses pacientes encontra-se entre 20-40%.

É de extrema importância esclarecer que mesmo o acréscimo de leitos, equipamentos e insumos, sem que se tenha equipes capacitadas para o atendimento destes pacientes, não será capaz de diminuir a mortalidade. Infelizmente, não temos mais profissionais e não temos como formar intensivistas de forma emergencial. Também não podemos esperar vacinação eficaz em pouco tempo.

Nos, profissionais de saúde, estamos fazendo a nossa parte. Colocamos a própria vida em risco de forma diuturna é incansável, mas isso não basta! Precisamos que a população tenha consciência, responsabilidade e que os gestores públicos tenham a coragem necessária para as ações emergenciais essenciais para o controle da crise sanitária instalada em nosso estado.

Para que estes pacientes tenham chances de sobreviver precisamos sair da situação de colapso da saúde. O índice de transmissibilidade precisa ser controlado de forma enérgica e imediata evitando mortes desnecessárias. Reforçamos aqui o pleito de medidas restritivas mais rígidas já realizado e oficializado pelos conselhos de classes dos profissionais de saúde (CRM, COREN, CRE) em conjunto com a OAB.

O momento exige responsabilidade, coragem e ação!! E é isto que clamamos a todos! Que todos possam fazer a sua parte.

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Atenciosamente,

 

Fonte: 180Graus

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