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Varejo do Piauí tem maior queda de venda, diz IBGE

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O comércio varejista brasileiro até comemorou o desempenho do mês de junho, que resultou em uma interrupção de uma sequência de meses negativos. Mas o Piauí não partilha da festa: segundo dados do IBGE, o estado registrou em junho o pior desempenho entre todos as 27 unidades federativas, com um tombo nas vendas em relação ao mês de maio. A queda aqui foi de impressionantes 10%.

De acordo com o IBGE, o agregado dos estados apontou um crescimento de 0,1% nas vendas do mês de junho em relação ao mês de maio. Parece um crescimento pífio, mas esse índice é especialmente animador por dois motivos. Primeiro, por trazer de volta o setor à senda do crescimento. Segundo, por apontar alta em relação a um mês tradicionalmente aquecido, já que maio tem a segunda data mais importante para o comércio – o dia das mães.

Ainda de acordo com o IBGE, 12 estados registraram crescimento nas vendas do varejo. Os casos mais destacados são Roraima (aumento de 3,4% nas vendas), Minas Gerais (1,7%) e Goiás (1,6%). O Piauí fica na outra ponta do ranking, com o registro da performance mais negativa: aqui as vendas tiveram em junho um declínio de 10% em relação ao mês de maio.

A avaliação do IBGE é que a movimentação no varejo reflete a conjuntura nacional de baixo dinamismo econômico, com elevado número de pessoas desempregadas e ainda o alto nível de endividamento das famílias. No caso do emprego, até houve uma pequena melhora em relação a anos anteriores, mas o endividamento é o maior desde 2016 – o pior ano da recessão.

Fatores locais influenciam

O cenário nacional tem forte impacto no desempenho da economia nos estados. Mas fatores locais acentuam certas tendências ou até revertem um comportamento geral. Foi o que aconteceu com o Piauí, onde a falta de investimentos tem aprofundado o cenário de estagnação econômica.

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O poder público, sobretudo o Estado, tem importante papel no comportamento da economia. Ocorre que desde o início do ano o governo tem empreendido uma série de ajustes financeiros com a redução de gastos. Isso tem efeito sobre o investimento, que resulta em obras paralisadas ou que não começam. Há ainda a reclamação de fornecedores, que acusam a falta de pagamento por serviços prestados.

 Nesse contexto, o comércio sente o efeito, como apontam os dados divulgados pelo IBGE.

Fonte: Cidade Verde

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