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Mulher que foi escravizada no Ceará pede ajuda para encontrar familiares no Maranhão

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A senhora Maria do Socorro Tavares, de 72 anos de idade, residente da cidade de Barbalha (CE), está a procura de seus familiares que residem no Estado do Maranhão.

De acordo com informações repassadas por Ana Paula, filha da idosa, ela morava no Maranhão, mas não recorda o nome da cidade. Lá ela residia com sua mãe Etelvina, seu pai José e um irmão chamado Francisco. Etelvina trabalhava lavando roupas em um hotel da cidade.

Posteriormente, seu pai veio a óbito e sua mãe Etelvina continuou trabalhando para criar os filhos, mas com o passar do tempo Etelvina começou a enfrentar problemas de saúde e não conseguia mais manter a casa. Para não passar fome, seu filho Francisco colocava Maria do Socorro nos ombros e saia pelas ruas para pedir esmola.

Durante os pedidos de esmolas de Etelvina e seus filhos, uma família que residia no Crato (CE), estava na cidade e viu a situação em que eles se encontravam. Na ocasião, a família pediu a Etelvina para criar Maria do Socorro, que na época tinha entre 7 a 8 anos de idade, e garantiram que voltariam depois para buscar Etelvina e Francisco, porém, nunca retornaram para buscá-los.

Maria do Socorro veio para o Crato (CE), e passou a ser criada pela referida família. Ela relata que o dono da casa era um delegado e que lá ela foi escravizada, agredida e tem cicatrizes no corpo até os dias de hoje.

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Diante disso, uma senhora que residia em um sítio em Barbalha (CE), sabendo da situação de maus-tratos, levou Maria do Socorro para morar com ela. Durante seis meses, Maria do Socorro teve que se manter escondida, pois o delegado vivia a sua procura.

Com o passar do tempo, as buscas cessaram, Maria do Socorro começou a frequentar a cidade de Barbalha e conseguiu um emprego como doméstica. Com aproximadamente 18 anos de idade, ela conheceu um homem chamado Francisco, casou-se com ele e passou a morar com seus sogros e teve filhos.

Mesmo tendo muitos anos que dona Maria veio do Maranhão, ela nunca perdeu a esperança de encontrar seus familiares que ficaram lá e apesar das dificuldades, ela acredita que ainda possa encontrar algum parente, seja irmão, tios ou sobrinhos.

A filha de dona Maria, Ana Paula, disponibiliza o número de telefone (88) 9660-2254 para qualquer ajuda que possa levar ao contato de parentes de sua mãe.

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