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Belém do Piauí

BELÉM | Secretaria de Educação retoma Atendimento Educacional Especializado e faz entrega de kits de apoio para alunos 

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A Prefeitura de Belém do Piauí, através da Secretaria Municipal de Educação realizou na manhã desta sexta-feira, 18 de junho, um encontro com pais ou responsáveis  de alunos da educação especial, para tratar sobre o Atendimento Educacional Especializado – AEE.

O evento  aconteceu na sede da Secretaria de Educação e contou com a participação de toda a equipe da pasta.  Devido à pandemia, a oferta do Atendimento Educacional Especializado, para estudantes com deficiências ou algum tipo de transtorno estava suspensa e será retomado.

Na ocasião, foi entregue para os pais ou responsáveis um kit de apoio, com uma variedade de materiais,  além do caderno pedagógico com as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos.

Na abertura do encontro a secretária de Educação Claudeci Ribeiro,  explanou sobre a retomada do AEE. “Esse encontro para é tratarmos  sobre o nosso atendimento na educação especializada, passamos um tempo ausente, devido à pandemia, mas estamos aqui, hoje,  para realizar essa ação, que é a entrega desse kit de apoio para nossos alunos e do caderno de atividades, além de apresentar a professora que vai ficar a frente da turma e dizer que estamos com a esperança de que em breve poderemos estar voltando ao atendimento de forma presencial. Então toda a nossa equipe está trabalhando para melhorar a cada dia mais o nosso atendimento a esse público-alvo”, explicou.

Claudia como é mais conhecida, afirmou que a finalidade da entrega do material é dar um maior incentivo aos  alunos  da sala de atendimento da educação especial a realizar as atividades que estão sendo entregues”, disse.

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O assessor pedagógico, Edson Sá, também se pronunciou. “Dizer que é um imenso prazer estar vivenciando esse momento com vocês, só sabe o que é a educação especial quem vivencia, pais quando não são assistidos tudo é mais difícil, a gente sabe que os pais tem muito amor e faz com muito carinho, mas ele se inquieta diante das necessidades que seus filhos tem e a pouca reposta da comunidade. Lidar com  a educação especial  não é fácil, então a gente precisa de fato de uma orientação que visa tender pelo menos as necessidades mínimas desses alunos”, disse.

“Já algum tempo a professora Cláudia mostra a sua inquietação em razão do não atendimento desse público, por conta da pandemia, e partir disso vínhamos conversando sobre estratégias para poder dar esse apoio, mesmo que seja nos moldes que toda escola está vivenciando, que é o acompanhamento de forma remota e dessa forma iniciaremos esse atendimento da educação especial “, completou.

Na oportunidade, ele ainda explicou como os alunos de AEE serão atendidos. “Os alunos de AEE foram organizados em três grupos com uma divisão mediante as necessidades e por patologia, por que assim a gente consegue dizer mais ou menos o que aluno pode e o que ele não pode fazer, e para cada grupo organizamos um caderno. O grupo I, é para os alunos com dificuldades acentuadas, mais voltados aos transtornos cognitivos. O grupo II são os estudantes que tem transtornos intermediários, que são mais disfunções, um déficit de atenção ou imperatividade, crianças que tem uma dificuldade no que dizem respeito a comunicação, a fala, a escuta, enfim, eles vão receber materiais um pouco mais elevado em termo de conteúdo e também na forma de estruturação. Já o grupo III, são aqueles alunos que tem dificuldades, mas que não são tão acentuadas, afeta o cognitivo, mas em um nível bem menor, o que chamamos de nível leve”, disse.

Ainda segundo ele, o material é dividida em duas partes. “A parte cognitiva, que é a linguagem comum do aprender, o português, a matemática, e  a outra, é parte de estimulação cognitiva, que são dinâmicas de jogos para que os alunos por meio dessa interação da montagem desses jogos, sejam estimulados na parte da cognição  deles,  o raciocínio, pensamento, a tolerância,  porque as crianças com deficiências elas tem pouca tolerância e são sujeitos fáceis de terem frustações mas isso é comum e não é um problema, é uma oportunidade”, pontou.

Por fim,  ele relatou todo o processo de funcionamento da turma para os pais ou responsáveis, onde ainda pediu a colaboração  dos mesmos, apoiando a professora com as atividades que serão realizadas durante três dias na semana.

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A professora da turma, Magali, disse que foi convocada para trabalhar com a educação especial e que dará o seu melhor. “É uma experiência nova, mas se trabalharmos juntos  vai dar certo, e estou a disposição para ajudar no que for possível  para  aprendermos juntos”, ressaltou.

A senhora Dulcineia, que tem uma neta com autismo, disse estar feliz pelo retorno do atendimento. “Queria muito que minha neta tivesse esse acompanhamento, e agora com esse novo método, mais esse apoio, eu creio que será muito proveitoso para sua aprendizagem”, disse.

Lindalva que é professora e também tem um filho especial, falou sobre a iniciativa. “É muito bom ver que o poder público está tendo essa preocupação de fazer uma ação diferenciada, e seria muito bom se na escola, todos os dias, houvesse essa mesma preocupação, desde o vigia até o professor, porque a gente que tem essas crianças especiais, muitas vezes presencia coisas que só dói, porque não tem o que fazer, então ver uma ação  dessa é um afago para nosso coração”, afirmou.

 

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