Campo Grande do PI
Em live, prefeito de Campo Grande renuncia da candidatura e indica novo nome
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O prefeito do município de Campo Grande do Piauí, João Batista de Oliveira, o Baiá (MDB), anunciou, na noite deste domingo, dia 25 de outubro, que vai renunciar da candidatura e não irá mais disputar as eleições que acontecerão no próximo mês.
A mudança na composição da chapa majoritária, que já era especulada nos bastidores da política local, foi confirmada durante uma live com a participação dos candidatos e lideranças do grupo político que atualmente governa o município.
Baiá, que exerce o seu terceiro mandato como prefeito, teve o pedido de registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. Ele chegou a recorrer da decisão, mas, antes mesmo do julgamento do recurso, decidiu por substituir seu nome pelo do empresário Manoel José Filho, o Cula, como é popularmente conhecido, também do MDB, que vai encabeçar a chapa junto com o vereador e candidato a vice-prefeito, Martinho de Belchior (PSB).
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Ex-prefeito Hildemar Ramos, candidato a vice Martinho Belchior, prefeito Baiá e o empresário Cula
Baiá afirmou que a decisão pela mudança do cabeça de chapa foi consensual. “É uma decisão do partido. […] É uma decisão que pra mim não foi difícil”, afirmou, enaltecendo o nome do seu primo Cula. “É uma pessoa que sempre esteve ao meu lado, ele e a sua esposa. Sempre se preocuparam comigo, sempre ao meu lado, o pai dele, meu tio Zé Donésio, em todas as campanhas, uma pessoa que respeito demais, que não me tem como um primo, me tem como um irmão. A gente se dá muito bem. […] Vou fazer por ele o que ele fez comigo”, disse Baiá.
O prefeito salientou que tinha esperanças de que as decisões dos recursos saíssem em tempo hábil para o registro de sua candidatura, por isso persistiu. “Não enganei a população, pois tinha a esperança”, justificou.
O prefeito aproveitou a oportunidade para explicar o que causou o impedimento da sua candidatura. Segundo ele, foi a reprovação, por parte do Tribunal de Contas da União, das prestações de contas de um convênio com a FUNASA para construção do sistema de esgotamento sanitário. Segundo ele, o convênio foi assinado pelo então vice-prefeito Quirino Bezerra, que estava no exercício do mandato de prefeito, e que também pagou a primeira parcela do convênio.
“Quem assinou o convênio foi Quirino Bezerra, certo? Quem iniciou a obra foi ele. Eu estava de licença, só que no TCU aparece meu nome. Só meu nome, mas quem iniciou a obra foi Quirino. Quando assumi em julho de 2011, eu paguei a segunda parcela de 210 mil reais”, disse. O gestor disse que está recorrendo da decisão do TCU. “Eu tenho certeza que lá vai ser anulado. Não é só meu nome, existem nomes de três gestores. Eu fiquei no meio”, disse.
Assista a live na íntegra
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