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Jaicós

Missa de sétimo dia da professora Maria Elta Coutinho Bento é marcada por emoção e homenagens em Jaicós

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A missa de sétimo dia em homenagem a professora Maria Elta Coutinho Bento aconteceu na tarde deste sábado, 14 de maio, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês, em Jaicós-PI. A celebração realizada pelo Padre Miguel Feitosa, foi marcada por muita emoção e homenagens dos familiares e amigos.

Maria Elta faleceu no domingo (08), em Teresina, aos 85 anos, deixando seis filhos, dez netos, dois irmãos biológicos, dois irmãos de coração, um genro, três noras, sobrinhos e muitos amigos e admiradores de sua história de vida, entristecidos e cheios de pesar por sua partida.

Dona Elta, era bastante conhecida por sua trajetória como educadora, por sua altivez, por ser mãe guerreira e determinada, que buscou na educação para seus filhos a chave para a sua realização.

Dona Elta viveu seus últimos anos de vida entre as cidades de Simões e Teresina devido à residência de seus filhos, embora tivesse suas raízes e origens na cidade de Jaicós, onde morou muitos anos também, construindo e deixando muitas histórias e estórias para contar.

Durante a missa mensagens e poemas foram lidos por filhos, netos e amigos.

Mensagem produzida por Samira Leite e seus filhos:

Matriarca no sentido mais literal, Maria Elta da Cruz Coutinho Bento foi protagonista da sua história em todas as vertentes que viveu, se destacava por ser quem era, autêntica e única, não era pessoa de passar desapercebida em nenhum dos ambientes por onde transitou, por isso marcou tantas vidas e foi instrumento de formação de tantas outras vidas.

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Como professora buscava a excelência ao exercer a profissão mais bonita de maneira exemplar partilhando conhecimento em uma geração marcada por tantos desafios, sobretudo para as mulheres. Formou alunos que se tornaram amigos e admiradores. Quantas vezes ouvimos com carinho e gratidão “foi minha professora” e que orgulho saber que por meio do seu trabalho conquistou uma vida digna e a possibilidade de criar seus filhos.

E falar de Maria Elta como mãe é falar de amor, força, fé, partilha e superação sempre firmados no amparo amoroso e zeloso de Maria Dulcídes da Cruz Coutinho (mãe de coração) e Maria Nilza de Carvalho Dantas (irmã de coração). É falar de amor incondicional, valente e sem limites, nada foi barreira para a mãe Elta, por e para os filhos sempre tudo e eles acima de todos! Quando sofreu e sentiu o desamparo encontrou nos filhos o sentido para seguir em frente, abriu mão de si em total doação para mantê-los unidos e bem. Viveu a família como lugar de comunicação e de encontro e compromisso com Deus e materializou uma linda história de amor.

Elta teve talvez um único grande medo na vida: o de que seus filhos pudessem sofrer de alguma forma e para evitar isso, ela lutou com todas as forças para protegê-los de tudo, mesmo que precisasse ter mão firme nas decisões nem sempre fáceis. Enfatizou a educação e foi a base para que seus filhos pudessem se tornar pessoas de bem e essa, sem dúvidas, foi sua maior realização.

Esse amor deu frutos e se multiplicou ao incluir no seu aconchego os genros, as noras e seus preciosos netos, gerações que cresceram admirando a história da mulher forte, criativa e atemporal, que mesmo de aparência frágil e doce trazia uma coragem interior que nunca a permitiu desistir de nada e nem de nenhum dos seus.

Foi também filha, esposa, irmã, tia, prima, cunhada e madrinha amorosa e presente. Sua história ultrapassou o espaço familiar e por onde passava colecionava não só figurinhas, mas também amigos fiéis e admiradores da mulher guerreira, determinada e atenta, de trajetória inspiradora e de olhar amoroso, que seguirá sempre viva, memorável por sua trajetória que rende muitas histórias bem maiores que essa tão singela homenagem. Ela era imensa, gigante!

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Na sua simplicidade, nos hábitos que gostava de manter do seu jeitinho, na voz embargada sempre que lembrava de um filho ou neto, Maria Elta emanou luz nos caminhos que andou pela vida. Até o último momento possível foi independente, foi altiva, foi forte e foi família.

Que agora Maria Elta possa também ser livre desta experiência terrena e possa descansar em Deus, na paz que merece. Embora a sua falta seja profunda, o vínculo invisível com os que ama não se rompeu e nem poderia, AMOR é eterno. Maria Elta também será eterna em nossos corações.

Fonte: Sertão Atual

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