MARCHA DAS MARGARIDAS | Em Brasília, presidente do Sindicato de Vila Nova participa de movimento em prol das mulheres agricultoras

Nos dias 15 e 16 de agosto foi realizada a 7ª Marcha das Margaridas, em Brasília. O evento reuniu milhares de mulheres agricultoras de todo o Brasil, que se juntaram na região do Congresso Nacional e Explanada dos Ministérios.

A Marcha das Margaridas é feita de quatro em quatro anos e traz à capital federal pautas à favor das mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades. Este ano, o evento trouxe o tema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”.

Na oportunidade, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve presente ao lado da primeira-dama Janja da Silva, e discursou.

Vila Nova na Macha das Margaridas

Pela relevância que tem em relação às mulheres do campo, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vila Nova do Piauí, Sandra Leal, esteve presente na Marcha das Margaridas, juntamente com a sócia do STTR e agricultora, Rosimar Britto, residente da localidade Serra do Provisio, em Vila Nova.

Ambas apoiam a causa social que a marcha representa pelas mulheres agricultoras, ao tempo que há a reenvidicações pelos direitos da classe trabalhadora rural

Sandra Leal, como presidente de um órgão que atua diretamente com trabalhadores rurais, conta como foi a Marcha das Margaridas e os efeitos futuros que virão depois deste evento.

“A Marcha das Margaridas foi grandiosa. Mostramos à sociedade que o Sindicato é importante para toda classe, porque todas as conquistas que temos hoje vieram através dessas lutas. Permanecemos firmes com nossas reivindicações e agora no governo popular, estamos retornando na conquista de direitos, e vamos aguardar, porque daqui a pouco chegará em nossos municípios conquistas dessas pelas quais fomos em busca na Marcha das Margaridas”, destacou.

Marcha das Margaridas

A Marcha das Margaridas é uma grande mobilização das mulheres trabalhadoras rurais em todos os estados brasileiros, que seguem, diariamente, lutando para romper com todas as formas de discriminação e violência, que trazem conseqüências perversas à vida delas.

A Marcha das Margaridas é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), pelas Federações de Trabalhadores na Agricultura (FETAGs), pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs), e por várias organizações de mulheres parceiras.

A escolha do nome Marcha das Margaridas e da data é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários da região.