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POLÍTICA

Piauí: Novos gestores apontam diferentes rumos para áreas essenciais

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Ano novo, vida nova. O velho ditado popular pode até ser comumente usado a cada início de ano, mas se distancia da aplicação real quando o assunto é política. Para a nova gestão do Governo do Estado, o mais próximo seria reformular a frase pronta para: ano novo, problemas velhos. Esse é o desafio encontrado pela administração pública do Piauí, agora, sob o comando de Wellington Dias (PT), que há pouco mais de dez dias assumiu a responsabilidade de nortear, junto com a sua equipe, ações públicas para o Governo do Piauí. O ODIA entrevistou dois dos novos gestores de áreas essenciais para o desenvolvimento do Estado, no intuito de entender quais as ações serão aplicadas no decorrer deste ano para melhoria de cada setor.

Na Saúde, o secretário Francisco Costa aponta soluções emergenciais para resolver problemas da área no Estado. Medidas como deslocamento de diretores interinos a hospitais no interior do Piauí, contribuição da equipe do Ministério da Saúde, descentralização e fortalecimento da saúde para o interior estão nos planos de execução do novo gestor. A construção do Centro Materno Infantil de Teresina também continua em pauta, e terá seu projeto reformulado no decorrer do ano.

Foto: Assis Fernandes/ODIA

O futuro secretário de Segurança Púbica do Estado, capitão Fábio Abreu, quer combater o déficit no efetivo da Polícia Militar e Civil; por isso, o gestor solicitou apoio da Força de Segurança Nacional e autorizou a convocação de 420 policiais, que devem reforçar a segurança deficitária na capital e em municípios de todo o Estado.

O ODIA também entrevistou o presidente da Associação Industrial do Piauí (AIP), Joaquim Costa Filho, que apontou que precisará recuperar seu índice de confiança, através da implementação de ações do já compilado Programa de Desenvolvimento Sustentável da Indústria. A atração e apoio para a busca de novos investimentos também continuará sendo focado pelo setor.

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Francisco Costa é o novo secretário de Estado da Saúde do Piauí. O gestor assume o cargo alarmando sobre graves problemas encontrados devido à má gestão de governos anteriores e aponta medidas emergenciais para solucionar antigos problemas enfrentados no Estado; entre eles, a descentralização e fortalecimento da Saúde no interior do Piauí.

“Teremos um ano de dificuldades por conta da forma como recebemos a estrutura da Sesapi, encontramos as unidades hospitalares endividadas, com débitos com fornecedores, terceirizados e prestadores de serviços. Muitas estruturas precisarão passar por reparos, reformas e ampliação, e a própria estrutura organizacional da Secretaria de Saúde precisa ser reorganizada. Não encontramos muitos dos processos de contratação de prestadores de serviços, fornecedores de insumos e até contratos de obras realizados na gestão passada”, afirma Francisco Costa.

Foto: Marcela Pachêco/ODIA

Para dar resolutividade aos principais problemas encontrados nos hospitais em todo o Estado, foram encaminhados 24 diretores interinos para diferentes instituições. Esses profissionais farão levantamento de dados e ações necessárias para retomar os atendimentos em cada unidade, principalmente da rede de urgência.

Com o Programa Saúde em Movimento, a Secretaria deslocará equipes para hospitais regionais para dar baixa nas filas de espera de cirurgias. Segundo Francisco Costa, as mais de 800 cirurgias do Hospital Infantil já foram retomadas e a perspectiva é dar continuidade ao atendimento dos pacientes.

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Já neste mês, uma equipe do Ministério da Saúde vem até o Piauí para planejar, em conjunto com membros da Secretaria, ações de curto, médio e longo prazo. “A equipe do Ministério estará aqui para fazermos um planejamento estratégico para que, em um intervalo de tempo mais curto, possamos casar as nossas necessidades, ao que o Ministério da Saúde oferta. No segundo semestre, com a implantação do plano de governo, o foco é descentralizar a Saúde do Estado e diminuir essa grande concentração de recursos humanos e tecnologia apenas na Capital”, informa.

As regiões de Parnaíba, Floriano, Picos e Bom Jesus, localizadas em diferentes territórios do Estado, terão suas redes de média e alta complexidade fortalecidas. “A regulação tem um papel fundamental nesse processo, tanto a regulação de procedimentos, que conta com consultas e exames especializados, como a regulação de leitos. A ideia é fortalecer essas outras quatro regiões para que o fluxo a Teresina possa diminuir”, esclarece Francisco Costa.

Ainda segundo o secretário, o projeto do Centro Materno Infantil de Teresina passará por reformulações, e o Ministério da Saúde já assegurou recursos na ordem de R$ 50 milhões para a construção do espaço.

 

Fonte: Portal O Dia

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