Plano de desenvolvimento pode gerar R$ 300 bilhões para Piauí até 2050

O governador Wellington Dias (PT) afirmou que o Piauí é o terceiro Estado brasileiro em geração de energia eólica. Ele defendeu que o Estado tem que fazer a sua lição de casa e deve fazer sua parte no planejamento para o Plano de Desenvolvimento Econômico e Sustentável que foi apresentado na manhã desta quarta (03), no auditório do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI). O planejamento feito pela empresa Diagonal mostrou as áreas que devem ser tratadas pelo Estado e iniciativa privada para o desenvolvimento do Piauí até 2050.

Como forma de iniciar o processo de desenvolvimento que, na prática, tem o objetivo de produzir riquezas da ordem de R$ 300 bilhões para o Piauí até 2050, o Plano apresentado pela Diagonal Consultoria aponta cinco áreas gerais para o desenvolvimento sustentável que são turismo, energias renováveis, agronegócio, mineração e infraestrutura.

A partir do investimento dessas cinco áreas no conjunto total, se o governo e a iniciativa privada fizerem sua parte, o Piauí terá capacidade de gerar riquezas no valor de mais de R$ 300 bilhões até 2050.

O governador afirmou que esse é um projeto de Estado, criado para que o próximo governador execute uma linha de trabalho que vai ser feita pela iniciativa privada e governo.

Antônio José Medeiros, presidente da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro) explicou que o governo vai focar na área do investimento para o turismo que é onde acredita que o investimento que será feito nos próximos anos no Estado será de aproximadamente R$ 10 bilhões em 15 anos.

Setores com agronegócio, mineração e energias renováveis devem requerer investimentos de R$ 28 bilhões, mas Antônio José Medeiros esclareceu que  isso não é problema, porque nesses setores, a própria iniciativa privada busca a parceria para investir e produzir e o governo não precisa se movimentar para conseguir recursos.

O governador falou da qualificação dos gestores da iniciativa privada e pública. “Será um papel importante do Estado será qualificar os gestores da iniciativa privada e do setor público para que as ações, tanto de investimentos ocmo de serviços prestados, a prpodução tenham aqualidade e a competividiade com ous otutros mercaods

Ele afirmou que as pessoas podem estranhar se falar de um projeto para 2050, mas ele lembrou que há alguns anos, em 2003, no seu primeiro governo, ele estava falando sobre projetos para 2020. “E já estamos em 2016. É natural que se planeje dessa forma”, disse.

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