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ENTRETENIMENTO

Marília Mendonça: laudo vai atestar ‘politraumatismo em órgãos vitais’

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Já está na reta final o laudo do Insituto Médico Legal (IML) de Caratinga sobre a causa da morte das vítimas do acidente com o avião que transportava a cantora Marília Mendonça, além do assessor e seu tio Abicieli Silveira, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto  Geraldo Martins de Medeiros Júnior  e o  co-piloto Tarciso Pessoa Viana , na última sexta-feira (5), em Caratinga, interior de Minas Gerais 

O médico legista Pedro Coelho, responsável pelo caso, vai atestar “politraumatismo contuso” no documento, que será entregue à polícia dentro de dez dias. Segundo ele, isso quer dizer que houve múltiplas lesões em órgãos vitais,  um indicativo de que as mortes aconteceram instantaneamente após a queda da aeronave.

Coelho é legista desde 2015 e nunca tinha desempenhado sua função num desastre de avião. Na tarde daquela sexta-feira, ele estava de plantão no IML de Caratinga, onde trabalham mais dois profissionais. É um local de porte pequeno, numa cidade pequena, onde quem está na escala é acionado por celular.

Exames de maior complexidade são enviados para o IML de Belo Horizonte, que tem mais recursos disponíveis. Para lá seguiram pedidos de análises cardíacas e neurológicas do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Pessoa Viana. O médico explica que isso é um procedimento padrão nesse tipo de caso, de morte por causa violenta. Também é obrigatória a solicitação de exames toxicológicos. Avião com Marília Mendonça e mais 4 pessoas caiu na última sexta-feira (5) em Caratinga foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação 

Avião com Marília Mendonça e mais 4 pessoas caiu na última sexta-feira (5) em Caratinga foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgaçã

—  É preciso descartar ou confirmar, por exemplo, se o piloto ou o copiloto passaram mal durante o voo, se tiveram ou não um mal súbito. Todo tipo de detalhe precisa ser analisado —  ressalta. 

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O médico conta que a elaboração do laudo foi relativamente simples e que nada de anormal chamou sua atenção. Ele garante que na análise não encontrou qualquer indício de efeitos de uma possível descarga elétrica —  uma das hipóteses levantadas pelas autoridades que investigam o acidente é que uma das hélices do bimotor se chocou com um cabo de uma torre da empresa de energia Cemig. 

— Normalmente em casos de choque há queimaduras e não havia esse tipo de lesão — contou ele.

O laudo assinado por Coelho será uma das peças do inquérito que investiga as causas do acidente e ficará à disposição das famílias e da Justiça.

Fonte: Meio Norte

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